Director: Marcelo Mosse

Maputo -

Actualizado de Segunda a Sexta

BCI
segunda-feira, 09 setembro 2019 06:22

Confiança no sector de construção volta a aumentar

O indicador de confiança empresarial do sector da construção aumentou ligeiramente, em Julho passado, uma situação que segundo “Indicadores de Confiança e de Clima Económico” do Instituto Nacional de Estatística (INE), mostra alguma instabilidade das opiniões dos empresários relativamente a confiança do sector nos últimos quatro meses, traduzida por oscilações do sentido deste indicador.

 

 

Dados do INE, a que “Carta” teve acesso na semana finda, demostram que a instabilidade das opiniões nesse sector justificam pelo facto de, em Julho último, o indicador de confiança ter-se situado em 105,32, contra 104,18 de Junho, valores abaixo de 107,51 registado em Maio passado. 

 

No entanto, o INE, explica que o incremento observado em Julho foi influenciado principalmente pelo equilíbrio estabelecido pelo aumento ligeiro das perspectivas de emprego e de volume de negócios e pela avaliação positiva da carteira de encomendas no mês em análise.

 

“Paradoxalmente, a actividade actual do sector diminuiu pelo segundo mês consecutivo, facto que ocorreu numa conjuntura de queda da perspectiva de preços para os próximos meses”, observou o INE.  

 

Em relação a desafios no sector, o inquérito do INE conclui que no mês em referência, cerca de 28 por cento das empresas do sector sofreram no mês em referência alguma limitação no desempenho normal da sua actividade, o que representou 18 por cento de redução de empresas em dificuldades face ao mês anterior, facto que está em linha com o indicador sectorial.

 

O inquérito mensal (“Indicadores de Confiança e de Clima Económico”) composto por uma amostra de 1270 empresas, mas respondido por uma média de 690 firmas espalhadas por todo o país, diz especificamente que os principais obstáculos do sector continuaram a ser a baixa procura (36 por cento), as condições climatéricas desfavoráveis (14 por cento), falta de acesso ao crédito (12 por cento) e os outros factores não especificados (20 por cento) em ordem de importância. (Evaristo Chilingue)

Sir Motors

Ler 3464 vezes