Segundo a fonte, as 35 firmas instaladas naquele local já começam a sentir a recuperação da economia “de tal forma que algumas empresas começam a fazer vendas um pouco mais acentuadas em relação às outras, bem como pensar em plano de expansão, ora em tempo de crise não há expansão”.
Para Manuel, de alguns tempos para cá, os sinais de melhoria da economia em Moçambique começam a gerar expectativas, fazendo as empresas acreditar que vale a pena continuar a investir. Destacou ainda que, desde o ano passado até Junho passado, o Parque recebeu 11 novos investidores (dos quais quatro em 2018 e os restantes neste ano), contra dois atraídos em 2017. “Isto é sinal de que a economia está a melhorar, pois, em épocas de crise não há investimentos, se há, são reduzidos”, disse a fonte.
Das 11 empresas, o director geral-adjunto daquela zona franca industrial destacou as ligadas ao sector de produção de cobre, reciclagem de plástico, produção de plástico. Há ainda o sector de automação industrial, o sector de fabrico de equipamentos industriais, de material de construção (concretamente o varão), entre outros.
“Em relação à expansão, verificamos que algumas empresas contrataram mais trabalhadores, aumentaram suas áreas para melhor responder à demanda. Quanto a isso, destacamos empresas como a Belutécnica (vocacionada ao fabrico de equipamentos e manutenção industrial), que expandiu as suas instalações. Temos empresa como a Midal Cables Internacional (dedicada à produção de cabos eléctricos através do alumínio) que aumentou o número de trabalhadores, entre outras empresas”, explicou o nosso interlocutor.
No contexto geral, concluiu Manuel, as empresas instaladas naquela zona empregavam até ao final do ano passado cerca de cinco mil trabalhadores, mas este ano as firmas absorvem perto de seis mil.
O Parque Industrial de Beluluane foi criado no ano de 2000, como uma Parceria Público-Privada entre a Agência para a Promoção de Investimento e Exportações (APIEX) de Moçambique e investidores Suíço-Moçambicanos.
Dentre alguns empreendimentos adequados àquela zona incluem-se empresas que prestam serviços à Mozal, indústrias leves (vestuário, por exemplo); indústria pesada (automóvel, engenharia); indústrias de transformação do alumínio; e Indústrias de transformação. (Evaristo Chilingue)