A unidade, que terá "um peso de cerca de 220.000 toneladas", terá uma capacidade de liquefação de gás de 3,4 milhões de toneladas por ano, segundo a Eni, que diz ser "a primeira unidade FLNG a ser instalada nas águas profundas do continente africano". As obras de construção da Coral Sul FLNG tiveram início em 2018 e estão a cabo de sete centros operacionais.
A petrolífera espera que até ao final deste ano, "o progresso total do projeto ultrapasse os 60%, com um total esperado de 10 milhões de horas de trabalho". A Eni planeia para setembro o início das atividades de perfuração e de conclusão para seis poços submarinos, que deverão ter uma profundidade média de 3.000 metros.
No comunicado, a empresa italiana acrescenta que tem várias iniciativas "destinadas a melhorar as capacidades gerais da força de trabalho local", entre as quais "atividades de formação especializada para mais de 800 moçambicanos" e várias iniciativas sociais, económicas e de saúde para "apoiar a longo prazo o desenvolvimento diversificado e sustentável das comunidades locais".
Presente em Moçambique desde 2006, aquando da aquisição da uma participação na concessão de pesquisa da Área 4, na Bacia do Rovuma, a Eni descobriu entre 2011 e 2014 uma "reserva supergigante" de gás natural na Bacia do Rovuma, nos reservatórios de Coral, Complexo Mamba e Agulha", totalizando 2,4 biliões de metros cúbicos de gás. (Carta)