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terça-feira, 16 julho 2019 06:54

Transporte aéreo: Mesquita defende maior estabilização do mercado doméstico

Um dos grandes sonhos das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), até 2018, era explorar todos os países da África Austral, mas até ao momento só voa para África do Sul, Quénia, Tanzânia e Zimbabwe, deixando de lado os restantes 10 destinos da região.

 

Para o Ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, a não cobertura de todo o mercado regional até esta altura deve-se à necessidade de primeiro estabilizar-se o mercado doméstico.

 

 

“Antes de querermos avançar para grandes voos, é preciso consolidar-se o nível doméstico, o que estamos a fazer”, disse Mesquita a jornalistas, à margem da primeira Conferência Internacional do Transporte Aéreo, Turismo e Carga Aérea (CITA), que decorre deste ontem, em Maputo.

 

Para a efectiva consolidação do transporte aéreo nacional, o Ministro apresentou várias acções que a transportadora de bandeira tem vindo a realizar. “A LAM tem estado a trabalhar com muita profundidade na estandardização da frota das aeronaves. Como sabem, nós temos uma frota de cerca de 12 aviões, nos quais temos três ou quatro modelos de aviões e isto não ajuda na gestão rigorosa daquilo que pretendemos fazer, sob ponto de vista económico por causa do stock de peças sobressalentes, formação das tripulações e pessoal de manutenção”, explicou Mesquita.

 

Face a todas essas acções, o governante reafirmou ser justo apostar na estabilização, para depois pensar em investir em aeronaves adequadas quer ao nível doméstico, quer ao nível regional.

 

Questionado sobre quando se prevê começar a explorar o mercado regional, Mesquita disse que ainda se está a trabalhar nessa perspectiva. Mas antes, continuou o Ministro, será necessário fazer-se uma avaliação para a aquisição de novas aeronaves adequadas ao modelo de tráfego nacional e internacional. (Evaristo Chilingue)

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