Durante a XII Cimeira Estados Unidos da América-África, evento a ter lugar na capital do país, entre os próximos dias 19 e 21 de Junho corrente, Moçambique vai assinar um memorando de entendimento com a maior potência económica do mundo para a dinamização do negócio, com foco para os sectores da agricultura, energia, infra-estruturas, turismo, pescas e finanças.
A informação foi avançada, esta segunda-feira (17 de Junho), pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, José Pacheco, durante a visita ao Centro de Conferência Joaquim Chissano, local que vai acolher a reunião.
Segundo Pacheco, o memorando consiste em Moçambique e Estados Unidos de América (EUA) se unirem, no âmbito da dinamização do investimento privado, no país, pelo que, “nesse âmbito, o mercado moçambicano se presta para todos os negócios, com vista ao desenvolvimento económico e social sustentável”, disse o Ministro.
Pacheco destacou ainda, na ocasião, que com o instrumento haverá condições para o país ter bancos e hotéis norte-americanos.
Na visita ao local que vai acolher a cimeira esteve também a Corporate Council on África (CCA), em português, Associação Comercial dos EUA, que também é responsável pela organização do evento.
Comentando sobre o memorando, a Presidente da CCA, Florizelle Liser, disse que, após a assinatura, o órgão vai criar condições para que as empresas norte-americanas canalizem os seus investimentos para as seis áreas previstas, o que contribuirá, igualmente, para melhoria de relações bilaterais entre os dois países.
Em relação aos preparativos da cimeira, o titular da pasta da diplomacia afirmou que mais do que confirmações, Chefes de Estados e representantes de governos africanos já começaram a chegar, destacando o Rei de eSwatine e o Primeiro-ministro do Lesotho. Mas, a grande maioria chega esta terça-feira, porém, sem avançar o nome do governante norte-americano que fará parte do encontro.
Das 1.500 pessoas esperadas na cimeira, 500 são empresários norte-americanos e 575 moçambicanos. (Evaristo Chilingue)