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terça-feira, 14 maio 2019 06:31

Um mês após o Ciclone IDAI: Beira continua cidade mais cara do país

Os preços de produtos e serviços na cidade da Beira desaceleraram no mês passado, após terem disparado devido aos efeitos do ciclone IDAI, mas mesmo assim a segunda maior cidade continua ainda a mais cara do país. Dados do Índice de Preço ao Consumidor (IPC), recolhidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), demostram que, em Abril, a inflação desagregada na capital de Sofala atingiu 1,02 por cento, contra 2,87 por cento registado em Março. Depois da Beira, Nampula foi, naquele mês, a segunda cidade mais cara, tendo registado uma inflação desagradada de 0,21 por cento e, por fim Maputo com 0,07 por cento.

 

No geral, o país registou face ao mês anterior (Março), um aumento do nível de preços na ordem de 0,29 por cento, contra 3,27 por cento registados, em Abril, de 2018. A divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas foi a que maior agravamento de preços registou, tendo contribuído com 0,15 pontos percentuais (pp) positivos.

 

 A análise do INE explica que, da inflação mensal por produto, o destaque vai para a subida de preços da cebola (17,6 por cento), de veículos automóveis ligeiros novos (5,7 por cento), da couve (13,4 por cento), do carvão vegetal (3,6 por cento), do peixe seco (1,85 por cento), da batata-doce (17,7 por cento) e da farinha de milho (3,6 por cento), que contribuíram no total da inflação mensal com cerca de 0,46pp positivos. 

 

“Entretanto, alguns produtos com destaque para a gasolina (1,0 por cento), o camarão fresco (9,8 por cento), o coco (3,9 por cento), a cerveja (0,7 por cento), a alface (3,9 por cento), o carapau (0,7 por cento) e o feijão manteiga em grão seco (1,5 por cento) contrariaram a tendência de aumento de preços, ao contribuírem com cerca de 0,18pp negativos”, observou o instituto.

 

Ainda de acordo com dados do INE, de Janeiro a Abril de 2019, o país registou um aumento de preços acumulado na ordem de 1,93 por cento, tendo a divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas, sido responsável pela tendência geral de subida de preços ao contribuir com aproximadamente 1,23pp positivos. (Evaristo Chilingue)

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