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sexta-feira, 03 maio 2019 06:09

Silvina de Abreu não tomou posse como administradora do BM

Uma das figuras escolhidas pelo Governador do Banco Moçambique, Rogério Zandamela, para as três vagas no Conselho de Administração abertas pelas saídas dos administradores Waldemar de Sousa, Alberto Bila e Paulo Maculuve (duas das vagas entretanto já ocupadas por Benedita Guimino e por Jamal Omar) era a actual directora do Gabinete de Comunicação e Imagem, Silvina de Abreu. 

 

Na sexta-feira, Silvina de Abreu não tomou posse. Seu nome aparentemente não passou junto do Governo. Porquê? Duas razões são apontadas por fontes bem colocadas.

 

A primeira relaciona-se directamente com a saída de Waldemar de Sousa, que tinha ainda dois anos de mandato. A razão central alegadamente apontada por Zandamela ao Governo para a saída de Waldemar foi a de que ele estava prestes a completar 60 anos, idade para reforma compulsiva no aparelho do Estado – embora o posto de administrador do BM seja de confiança política e, portanto, o preceito não se aplicar no seu caso.

 

Mas a justificação usada para a saída de Waldemar foi esgrimida pelo Governo para impedir a ascensão de Silvina de Abreu. Ela está em vias de completar 55 anos, idade para a reforma de funcionárias no aparelho de Estado. Silvana de Abreu parece estar diante doutro “handicap”: o facto de ter assinado parte significativa do expediente do banco central relativo à homologação dos pedidos de empréstimos das empresas ligadas ao calote. Seu nome consta do processo-crime das dívidas ocultas nessa qualidade. (Carta)

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