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quinta-feira, 25 janeiro 2024 18:06

Empreiteira CJIC diz que FME fez acusações infundadas no caso do Projecto “Move Maputo”

Em Conferência de Imprensa realizada na semana passada, a Federação Moçambicana de Empreiteiros (FME) acusou a empresa China Jiangxi International Economic and Technical Cooperation Co. (CJIC) de má conduta no processo de licitação do Projecto de Mobilidade Urbana da Área Metropolitana de Maputo (Projecto Move), financiado pelo Banco Mundial no valor de 250 milhões de USD.

 

Em resposta, a CJIC diz que ficou surpresa ao saber das acusações da FME que foram tornadas públicas sem consulta prévia. A CJIC refuta as acusações e diz que, como empresa internacional, a CJIC acredita firmemente no direito à representação justa e ao devido processo em todas as negociações comerciais.

 

“A CJIC refuta veementemente todas as acusações, considerando-as infundadas e caluniosas. Esperamos que uma organização independente como a FME defenda a neutralidade e a justiça. Lamentavelmente, as recentes alegações da FME parecem basear-se em relatórios de imprensa não verificados e carecem de um inquérito abrangente com os órgãos governamentais relevantes”, reage a empreiteira em comunicado enviado à “Carta”.

 

Na nota, a empresa afirma que o processo de licitação e a adjudicação do concurso foram feitos em linha com os procedimentos de licitação emanados dos documentos do Concurso, que cumprem os critérios estabelecidos pelo Banco Mundial e a legislação nacional actual, à qual a CJIC aderiu, rigorosamente.

 

“Durante a licitação dos cinco projectos, participamos de todos os processos de esclarecimentos necessários e ganhamos três projectos com base numa avaliação justa. Embora os actuais processos judiciais e investigações da PGR/GCCC estejam em curso, e o Ministério dos Transportes e Comunicações tenha suspendido temporariamente o processo, a CJIC reafirma que cumpriu consistentemente os requisitos legais e aguarda ansiosamente a oportunidade de apresentar o nosso caso às autoridades competentes”, lê-se na nota.

 

Por fim, a CJIC lamenta o impacto financeiro e reputacional resultante das declarações da FME. Diz que continuará empenhada em defender a sua reputação e procurará todas as vias legais para proteger os seus direitos e interesses.

 

A CJIC é uma empresa de construção civil internacional, com mais de quarenta anos de presença em África, operando em Moçambique há 12 anos. Desde o seu estabelecimento em Moçambique, a CJIC tem-se dedicado à construção de diversas infra-estruturas, para além de cumprir com todas as suas obrigações fiscais e de responsabilidade social. (Carta)

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