O Presidente da Bolsa de Valores, Salimo Valá, afirma que Moçambique tem uma bolsa de 13 empresas cotadas, 26 por cento de capitalização bolsista, o que ainda é uma bolsa de pequena dimensão.
No entanto, Valá diz que foram dados alguns passos significativos e o desafio agora é como a bolsa pode ser encarada principalmente pelos empresários e investidores como um centro de negócios viável e um centro de confluência de negócios.
Valá falava nesta terça-feira em Maputo, durante a cimeira sobre cibersegurança, onde explicou que ainda não se pode dizer que a BVM é um barômetro para medir as tendências da economia moçambicana.
“Das 100 maiores empresas do nosso país, só cinco estão listadas em bolsa e este não pode ser o barômetro, mas nós queremos que seja no futuro e estamos a trabalhar para isso, passando a nossa mensagem para ter um maior impacto e atingir mais empresas” - explicou.
“Muitas empresas ainda têm problemas de transparência, prestação de contas, segregação de funções e tem sido difícil para estas empresas aderirem à BVM com estes problemas”.
Falando sobre a prevenção de ciberataques e novos desafios para as organizações, Valá disse que nas bolsas de valor, não só a de Moçambique, a questão da integridade é vital e a BVM tem de ter sistemas robustos e resilientes que sejam compatíveis com o que há de mais desenvolvido na área para evitar interferências, os perigos dos hackers e os cibercriminosos.
“Enquanto reforçamos as nossas capacidades, os cibercriminosos também se sofisticam para entrar, bloquear e para infligir danos às instituições, aos investidores e aos empresários”- alertou o Presidente da Bolsa de Valores. (Carta)