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segunda-feira, 13 fevereiro 2023 08:51

Mais de 50 autocarros paralisaram actividades por inundações no Grande Maputo

transportes paralisados min

As chuvas intensas que caiem no Grande Maputo, desde quarta-feira (08), causaram prejuízos aos operadores de transporte de passageiros na zona metropolitana.

 

Dados facultados à “Carta” pelo Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Agência Metropolitana de Transporte de Maputo (AMT), António Matos, indicam que no pico da crise (chuvas intensas e inundações), na quinta e sexta-feira passada, paralisaram 40 autocarros nas rotas de Boane-Baixa (ou vice-versa), incluindo Namaacha.

 

Já na rota Baixa-Nkobe, 14 autocarros paralisaram as actividades devido às inundações, o que perfez 54 autocarros paralisados na totalidade. “No entanto, imediatamente desviamos os 14 autocarros de Nkobe para fazerem a rota de 1º Maio. Os 26 autocarros das Cooperativas afectos ao corredor de Boane não puderam circular. Neste momento (domingo), só dois autocarros conseguem atravessar por serem mais altos, sendo que os restantes param na Parmalate”, explicou o PCA da AMT.

 

Entretanto, dos contactos que a Agência tem tido com as entidades competentes, tudo indica que hoje (segunda-feira) a situação poderá melhorar dado que as chuvas diminuíram de intensidade e a Barragem dos Pequenos Libombos também teve uma redução da cota em 2,35 metros.

 

 No que toca aos prejuízos, Matos explicou que os efeitos desta situação são observados em duas frentes. Primeiro em termos de passageiros transportados. Nessa vertente, a fonte disse que os autocarros deixaram de transportar mais de 32 mil pessoas por dia no corredor de Boane. Isso significa que muitos dos passageiros tiveram muitas dificuldades de cumprir com as suas agendas diárias.

 

“Por outro lado, os operadores deste corredor acarretaram prejuízos uma vez que não puderam utilizar os meios para trabalhar. Ao não serem realizados, os serviços programados provocaram uma ausência de receita global de cerca de 600 mil mts por dia para toda a frota afectada. Em média fazem 10 a 12 viagens por dia por autocarro e transportam uma média de 850 a 1,100 pessoas por dia por autocarro”, acrescentou Matos.

 

Por fim, o PCA da AMT disse que como é evidente não é possível evitar prejuízos neste cenário. Entretanto, sublinhou que a Agência procura mitigar o sofrimento da população, colocando todos os meios até ao local mais próximo em que as vias estão obstruídas.

 

“Lamentamos toda esta situação, alheia à vontade de todos nós, esperando que percebam que estamos em coordenação com operadores e entidades competentes para restabelecer a circulação logo que possível”, assinalou Matos. (Evaristo Chilingue)

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