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terça-feira, 18 outubro 2022 04:23

Maláui quer aumentar comércio externo através do porto moçambicano de Nacala

portode Nacala min

O ministro dos Transportes e Obras Públicas do Maláui, Jacob Hara, disse hoje que a modernização e expansão do porto de Nacala, norte de Moçambique, vai permitir o incremento das importações e exportações do seu país, através daquele empreendimento.

 

“Acreditamos que Nacala será o nosso maior porto, porque com uma capacidade mais elevada, é claramente a rota mais curta em comparação com os outros portos que usamos”, afirmou Hara, em declarações aos jornalistas.

 

O governante falava após uma visita às obras de expansão e modernização do empreendimento, localizado na província de Nampula, norte de Moçambique.

 

Assinalando que o país já importa diversos produtos através de Nacala, principalmente fertilizantes, o ministro dos Transportes e Obras Públicas avançou que o Maláui ainda tem de recorrer a portos mais distantes para realizar o seu comércio internacional, nomeadamente Dar es Salaam, na Tanzânia, Durban, na África do Sul, e Beira, em Moçambique.

 

“Ainda temos de recorrer a camiões que percorrem longas distâncias para assegurar as nossas importações e exportações”, declarou.

 

Com a capacidade de manuseamento de carga de Nacala reforçada, o Maláui vai aumentar as suas importações e exportações, dinamizando a sua economia, enfatizou.

 

Por seu turno, o ministro dos Transportes e Comunicações de Moçambique, Mateus Magala, avançou na ocasião que as obras de modernização do porto de Nacala estão avançadas, devendo terminar no final deste ano ou princípio do próximo.

 

“Estamos felizes com o que vemos aqui e a ambição dos dois países [Moçambique e Maláui] é aumentar a capacidade de carga”, declarou Magala.

 

As obras em curso, prosseguiu, visam tornar Nacala mais eficiente, através de introdução de equipamentos e métodos de operação e gestão mais modernos.

 

Em 2021, o porto de Nacala manuseou cerca de 2,9 milhões de toneladas, das quais cerca de 400 mil toneladas, correspondente a 13% foi carga do Maláui.

 

As obras em curso na infraestrutura estão avaliadas em mais de 270 milhões de dólares (274 milhões de euros) e são financiadas pelo Japão.(Lusa)

 

PMA // LFS

 

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