O ministro moçambicano dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, apelou a reformas urgentes para melhorar a eficiência e competitividade do Corredor Sul de Maputo. Magala apontou, como exemplos, a digitalização de procedimentos para reduzir o tempo gasto na travessia da fronteira Moçambique/Sul-Africana, a melhoria dos serviços na fronteira e a melhoria dos acessos aos terminais rodoviário e ferroviário de Ressano Garcia.
Para o efeito, já recebeu instruções uma equipa multissetorial composta por representantes das instituições do Estado envolvidas no Corredor de Maputo e gestores de infra-estruturas de transporte, de acordo com um comunicado de imprensa do Ministério dos Transportes. A equipa trabalhará para definir acções específicas, prestação de contas e prazos para sua implementação.
“A visita teve como objectivo conhecer o funcionamento das infra-estruturas visitadas, identificando e sistematizando os principais desafios e perspectivas de melhoria do desempenho deste Corredor”, refere o documento. Magala trabalhou sucessivamente na fronteira de Ressano Garcia, na estação ferroviária de Infulene e no Porto de Maputo.
Em Ressano Garcia, visitou o Terminal Rodoviário Internacional, o Bypass Fronteiriço e o Terminal Ferroviário de Trânsito de Carga. No Infulene, o ministro foi actualizado sobre o funcionamento do novo Sistema de Telecomunicações Ferroviárias (STC – Safe Train Control), uma importante ferramenta para a circulação ferroviária e a promoção da segurança ferroviária.
Durante a visita, o ministro salientou que ainda persistem alguns desafios, nomeadamente procedimentos manuais de desalfandegamento de mercadorias e controlo de trânsito, que contribuem para a lentidão das passagens de fronteira.
É, pois, necessário expandir e modernizar algumas infra-estruturas em Ressano Garcia e formar agentes do Estado para melhorar a qualidade dos serviços prestados. A visita terminou no Porto de Maputo, onde o Ministro foi convidado a apreciar o funcionamento dos vários terminais, e as perspectivas de expansão.
Falando no final da visita, Magala apontou a necessidade de um Gestor de Corredor para coordenar as acções de todos os intervenientes na prestação de serviços logísticos no Corredor de Maputo como um desafio global. (AIM)