A Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE) diz ainda haver escolinhas que ignoram os apelos das autoridades e continuam a funcionar sem licenças em quase todo o país. O alerta foi dado esta terça-feira, em Maputo, pela Inspectora-Geral da INAE, Rita Freitas.
Falando aos jornalistas, em conferência de imprensa, a responsável número um pela fiscalização das actividades económicas revelou que os casos mais recentes foram detectados nas províncias de Nampula (um) e Maputo (um) e que, neste momento, a instituição encontra-se a trabalhar com uma escola técnica que também se encontra na mesma situação.
“Aqui, queremos chamar a atenção aos pais para evitarem colocar seus filhos em estabelecimentos de ensino sem que tenham a certeza de que os mesmos estejam legalizados para exercer a actividade, visto que isto pode ser prejudicial aos pais e crianças porque, quando a INAE vai a estas escolinhas, manda suspender as actividades por exercício ilegal de actividade”, explicou Freitas.
“Esta situação é extremamente gritante porque, se estas escolas não são legais, não poderão passar um certificado adequado a estas crianças”, sublinha.
Refira-se que não é a primeira vez que a INAE denuncia a existência de escolinhas ilegais no país. Em 2021, várias escolinhas foram encerradas, por um lado, por violarem o Estado de Calamidade decretado no âmbito do combate ao novo coronavírus e, por outro, por funcionarem sem as devidas licenças. (Marta Afonso)