Do alto dos seus 88 anos, sentindo-se perto da eternidade, Alberto aceita nos receber e abrir o livro de sua vida e de sua longa trajetória. Com a reserva do diplomata e o humor fino do poeta, Alberto nos livra um depoimento único sobre ele próprio, sua carreira, suas viagens, e sobre a importância da África na formação do Brasil. Alberto nos conta sua infância em Fortaleza, quando ele ia para escola montado num carneiro, as brincadeiras com as crianças do bairro, e o fascínio pelo mundo imaginário encarnado por seu pai, o poeta Antônio da Costa e Silva, seu amigo, seu cúmplice.
(17 de Março, às 18Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)