A população da sede do posto administrativo de Pundanhar, no distrito de Palma, em Cabo Delgado, voltou a viver mais um dia de pânico no domingo passado, devido aos disparos de armas, o que levou os residentes a suspeitar de invasão terrorista. No entanto, uma fonte credível garantiu que os militares estavam a testar armamento e não se tratava de um ataque dos insurgentes.
Relatos indicam que os residentes de Pundanhar suspeitaram que se tratasse de um ataque terrorista, uma vez que o barulho das armas veio da direcção do quartel das Forças de Defesa de Ruanda.
Como tem sido prática, os terroristas começam por atacar a posição militar, sempre que invadem uma região com um destacamento das forças pró-governamentais.
No entanto, uma fonte bem informada e residente em Palma confirmou o pânico vivido em Pundanhar e explicou que, após o último ataque, a população não se sente segura, mesmo diante da presença das forças ruandesas e moçambicanas no terreno. A fonte esclareceu que o som de tiros ouvido pelos residentes de Pundanhar era, na verdade, um teste ao armamento realizado no quartel local.
O episódio ocorreu no domingo, no acampamento dos ruandeses, mas as pessoas entraram em pânico e tentaram fugir, pois a área é vulnerável a ataques. Posteriormente, os próprios militares explicaram que não se tratava de um ataque, mas sim de um exercício no quartel.
Desde então, a vida voltou à normalidade em toda a extensão administrativa do posto administrativo de Pundanhar.