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A Comissão Eleitoral da CTA recebe amanhã (quinta-feira), pelas 12 horas, nas instalações da sede, a candidatura da Associação Comercial de Moçambique (ACM), encabeçada pela empresária Maria Assunção Abdula.
São Abdula (Maria de Assunção Coelho Leboeuf Abdula) é actualmente Vice-Presidente da CTA no actual elenco de Agostinho Vuma. Mas ela não concorre para ser uma continuidade do incumbente. Ela vai apresentar uma candidatura de ruptura com o “status quo”, tanto mais que a aposta de Vuma reside em Lineu Candieiro, um jovem empresário (PCA do Grupo Lin, Presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) e Vice-Presidente do Conselho Empresarial (CEN). Candieiro teve sua candidatura aceite hoje.
Assunção Abdula é Administradora da Intellec Holdings e já foi Presidente Federação das Mulheres Empresárias da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (FME-CPLP).
A candidata pela ACM é mulher do conhecido empresário Salimo Abdula (CEO) da Intellec Holdings.
Salimo Abdula foi terceiro Presidente da CTA (a sigla corresponde a Comissão Técnica das Associações econômicas, o embrião que deu origem à CTA)
O primeiro Presidente da CTA foi Mário Ussene, também oriundo da Associação Comercial de Moçambique. Seguiram-se Egas Mussanhane, Salimo Abdula e Rogério Manuel.
Candidatura de Álvaro Massingue rejeitada
Foi assim mesmo liminarmente. O empresário Álvaro Massingue, que preside à Câmara de Comércio de Moçambique (CCM), foi nesta manhã impedido de concorrer para a Presidência do Conselho Directivo da CTA.
Sua candidatura não foi recebida, disse uma fonte. Estas eleições no conclave do empresariado nacional estão a ser marcadas por uma férrea disputa, com escandalosos contornos judiciais, entre as figuras do incumbente, Agostinho Vuma, e de Massingue, que perdeu para Vuma nas eleições anteriores.
