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10 de Março, 2025

Violência pós-eleições: PGR diz que espera hoje por VM7

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A audição de Venâncio Mondlane na Procuradoria-Geral da República (PGR), que havia sido marcada para hoje, foi adiada para amanhã (11), a pedido do político, informou aquela instituição judiciária.

 

A fonte avançou, em declarações aos jornalistas que se tinham deslocado em massa à sede da PGR em Maputo, que Mondlane comunicou a sua indisponibilidade para estar presente hoje na audição, através de uma mandatária.

 

O Ministério Público moçambicano não adiantou as razões apresentadas pelo segundo candidato mais votado nas eleições presidenciais de 09 de Outubro, para faltar à sessão de hoje.

 

Na última semana, a comunicação social avançou que Venâncio Mondlane foi notificado para ser ouvido num processo relacionado com a violência e danos provocados durante as manifestações que têm promovido.

 

Em declarações à Carta, por escrito, no domingo (09) Dinis Tivane, assessor do político, não se pronunciou sobre a audição marcada para hoje na PGR, limitando-se a avançar que Mondlane vai dar uma conferência de imprensa esta semana.

 

“Esta semana, VM7 dará uma conferência de imprensa”, declarou Tivane.

 

Questionado sobre o motivo do encontro com os jornalistas, adiantou que “será relacionado sobre a generalidade dos assuntos que o abrangem”.

 

No fim-de-semana, Venâncio Mondlane encontrou-se com o antigo presidente do Botsuana Ian Khama, na capital deste país, Gaberone, e não está claro se já se encontra em Maputo nem se irá à PGR.

 

Mondlane não divulgou a agenda do encontro com Khama, que se realizou no sábado (08), um dia depois de ter deixado Maputo, após a sua caravana, seguida por uma multidão de apoiantes, ter sido dispersada a tiro pela polícia, na última quarta-feira (05), na zona de Xiquelene, em direcção à Praça dos Combatentes.

 

A acção policial aconteceu quando a comitiva do antigo candidato presidencial se encontrava a alguns quilómetros do Centro de Conferência Joaquim Chissano  (CCJC), onde, na mesma altura, se encontrava o Presidente da República, Daniel Chapo, e representantes de nove partidos, que assinaram o “compromisso político sobre diálogo nacional inclusivo”.

 

Venâncio Mondlane não foi convidado para o acto nem se sabe se teria estado presente, caso tivesse sido solicitado, uma vez que não compareceu, quando o processo que culminou com a assinatura do aludido acordo começou, apesar de ter sido instado a estar presente, segundo informações divulgadas pelo na altura Presidente da República, Filipe Nyusi.

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