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Em comunicado acabado de ser emitido, a Moçambique Capitais, grupo fundador do Moza Banco que aquando da intervenção do Banco de Moçambique em 2016 detinha 51% do capital accionista, tranquila os seus accionistas, na sequência do recente acórdão do Tribunal Administrativo.
A 17 de Dezembro de 2024, o Plenário do Tribuno chancelou uma decisão anterior que declarava a nulidade de todos os actos materialmente administrativos praticados pelo Banco de Moçambique, no quadro da sua intervenção no Moza Banco em 2016.
Em comunicado desta tarde, a MC escreve: “Este acórdão, subscrito por unanimidade dos 16 Juizes Conselheiros, põe fim ao diferendo entre a Moçambique Capitais e o Banco Central, estando já em curso contactos com as entidades competentes, por forma a determinar a melhor solução para todos os interessados”.
A Moçambique Capitais refere que ”este processo não interfere com o normal funcionamento da actividade corrente do Moza Banco”.
E acrescenta: “As contas auditadas do Moza Banco apresentam, neste momento, adequado cumprimento dos rácios prudenciais, com fundos significativos depositados no Banco Central, tem em curso grandes investimentos, visando a modernização das plataformas electrónicas, assegurando maior celeridade das transacções em tempo real e maior segurança aos activos dos clientes”.
A Moçambique Capitais, fundadora do Moza Banco, o único banco de maioria acionista moçambicana, “continua confiante que o Moza Banco irá prosseguir a sua trajectória de crescimento, assumindo o seu lugar relevante no sistema financeiro moçambicano”.
