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Os camionistas que transportam mercadorias como açúcar, arroz e farinha para diversos destinos estão a somar prejuízos devido ao corte da Estrada Nacional Número 1, em Nampula. Um dos lesados relatou à imprensa que uma boa quantidade de açúcar foi danificada pela intensidade da chuva.
A fonte explicou que alguns camionistas estão parados há três dias, acumulando prejuízos avultados, uma vez que alguns dos camiões são fretados e transportam mercadorias que precisam chegar dentro do prazo determinado.
Por outro lado, dados do INGD apontam que, além das seis mortes registadas em Nampula, o ciclone Jude provocou outras duas mortes nos distritos de Alto Molócuè e Inhassunge, na província da Zambézia, em consequência do desabamento de casas e naufrágios. Para além de mortes, há registo de alguns feridos ligeiros e de 1.800 famílias afectadas. A tempestade destruiu parcialmente três centros de saúde, sendo que o distrito de Gilé foi o mais atingido e as equipas do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) têm dificuldades de acesso à região.
Em Sofala, o ciclone Jude também causou uma morte, afectou 13 mil pessoas e deixou várias casas inundadas, especialmente nos bairros de Ndunda, Manga-Mungassa, Chingussura, Praia Nova e Munhava.
O mau tempo ainda persiste nesta parte do país, com chuvas fortes e ventos intensos, o que tem dificultado a travessia e a pesca, devido à fúria das águas.
Entretanto, o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) informa que a depressão tropical que nos últimos dias entrou na parte continental de Moçambique, já se encontra no mar e evoluiu para tempestade tropical moderada, com ventos máximos de até 80 quilómetros por hora. Ela está a mover-se em direcção a Madagáscar, a uma velocidade de 26 quilómetros por hora.
As projecções apontam para ventos tempestuosos de até 90 quilómetros por hora e rajadas de até 120 quilómetros por hora, que poderão agitar o mar. Também se prevê chuvas intensas acompanhadas de trovoadas severas na região mencionada.
