Director: Marcelo Mosse

Maputo -

Actualizado de Segunda a Sexta

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A MultiChoice Moçambique (MCM) irá, no dia 7 de Dezembro, oferecer kits completos da DStv e uma subscrição grátis de 1 ano ao Hospital Central de Maputo (HCM). A cerimónia de entrega dos equipamentos será realizada na sala de reuniões da Direccão Geral da HCM, entrada pela Av. Agostinho Neto, contará com a presença de representantes seniores da MCM e do HCM. Trata-se de um apoio que pretende oferecer aos utentes da instituição a melhor experiência de entretenimento, contando as melhores histórias locais e internacionais.

 

“A migração digital trouxe, por um lado, muitos benefícios sob ponto de vista de experiência dos telespectadores: a qualidade de imagem e do som, a interacção e a multiplicidade de escolhas de canais. Por outro, temos conhecimento de que algumas instituições, por falta de recursos financeiros para comprar descodificadores, os seus utentes estão sem acesso à informação e entretenimento”, explicou Agnelo Laice, Director-Geral da MCM.

 

Esta é uma nova realidade que impõe às forças vivas moçambicanas novas formas de ser e estar, diante dos desafios impostos pela transição da migração analógica para o digital. A MCM é uma empresa socialmente responsável e tem consciência do seu papel na sociedade, destacou Laice.

 

A actividade faz parte da iniciativa “natal feliz com a DStv”, que se enquadra no âmbito da campanha “Nestas festas, escolha alegria”, lançada no dia 15 de Novembro. Nesta época de quadra festiva, a DStv preparou uma série de promoções imbatíveis para que ҅ninguém fique atrás ҆ durante o processo de migração digital.

 

Solicita-se, respeitosamente, o seu prestigiado órgão de comunicação social a fazer a cobertura deste evento.

 

Para mais informações, contacte: Taissone Rangeiro (Gestor de Comunicações e Relações Públicas da MCM) - 85 800 45 63.

 

Agenda da visita ao HCM:

 

Hora

Actividade

Responsável

08:30 – 08:55

Chegada dos participantes

Protocolo

09:00 – 09:05

Notas de boas-vindas e apresentação da cerimónia

Mestre de Cerimónia

09:05 – 09:10

Discurso do Director-Geral da MultiChoice Moçambique

Agnelo Laice

09:10 – 09:12

Notas do Mestre de Cerimónia

Mestre de Cerimónia

09:12 – 09:17

Discurso do Director-Geral da HCM

Dr. Mouzinho Saíde

09:17 – 09:20

Notas do Mestre de Cerimónia

Mestre de Cerimónia

09:20 – 09:25

Cerimónia de entrega dos kits da DStv (Single HD e antena parabólica)

Agnelo Laice e Dr. Mouzinho Saíde

09:25 – 09:27

Últimas considerações

Representantes da HCM e da MultiChoice

09:27 – 09:30

Foto-família

Repórteres

 

“É uma noite improvável em que inauguro uma exposição de fotografia”. Foi deste modo, inusitado, que José Eduardo Agualusa, terminou a sua intervenção, ontem, ao final da tarde, no Camões - Centro Cultural Portugal, em Maputo, na cerimónia de inauguração da sua exposição de fotografia intitulada ''O mais belo fim do Mundo”.

 

De facto, o ineditismo da situação, levou-o a afirmar: “Estar aqui, em Maputo, a inaugurar esta exposição de fotografia foi algo que nunca imaginei.” Depois, explicou a génese de “O Mais Belo Fim do Mundo'': “É uma história de amor pela Yara – a sua mulher. A maior parte destas fotos e destes poemas foram feitas durante o período em que a Yara estava grávida da Kianda. Durante esse tempo, fui fazendo estas imagens e escrevendo estes versos. Mas revela também o meu amor pela Ilha de Moçambique. Eu conheci a Ilha da melhor maneira possível, através dos seus poetas. Rui Knopfli, Nelson Saúte, Mia Couto e, muito mais lá para trás, Camões, Bocage, Tomás António Gonzaga. A Ilha para mim é um território de poesia.”

 

Para o embaixador de Portugal em Moçambique, António Costa Moura, “O Mais Belo Fim Do Mundo” é uma celebração da amizade construída através do amor à língua portuguesa. “A língua viaja pelo mundo e com ela também o amor à palavra, tão presente na plasticidade da língua portuguesa, em todos os continentes. Nesta iniciativa são apresentados dois momentos que têm em comum a fotografia de José Eduardo Agualusa.”

 

Efectivamente, A mostra homenageia claramente duas expressões artísticas: a literatura, obrigatória em Agualusa, e a fotografia, aliás expostas em sala distintas. Na primeira sala encontramos rostos de escritores lusófonos com as quais a objectiva de José Eduardo Agualusa se cruzou ao longo dos anos durante encontros literários nos quais o escritor participou. É a lusofonia com todo o seu peso: Inês Pedrosa, João Tordo, João Lopes Marques (Portugal); Tatiana Salem Levy, Fabrício Carpinejar (Brasil); Ana Paula Tavares, Kalaf Epalanga (Angola), Mia Couto, Ungulani Ba Ka Kossa, Paulina Chiziane (Moçambique); Luís Cardoso (Timor), são alguns deles. Na segunda sala, mais resguarda, as fotos da Ilha de Moçambique, a preto e branco acompanhadas por legendas poéticas, bem à maneira daquele pedaço de terra.      

 

Já antes, o amigo Mia Couto, havia tomado a palavra para dizer que conhecera o escritor angolano em Cabo Verde, há mais de 30 anos, por ocasião de um encontro de escritores. Mia, já nessa altura observou a originalidade de Agualusa na fotografia. “O Zé não tirava fotografias, como todos nós fazemos. Ele não fazia esse registo turístico, essa colecção de memórias que os visitantes habitualmente fazem. Ele fazia bem mais do que isso. O que ele espreitava naquela lente só ele é que podia ver. O Zé não fotografava, fazia fotografia, que é outra coisa.” E acrescentou: “Na imagem que o Zé fazia havia um mar que era mais feito de céu do que de água, havia uma terra que era mais feita de gente do que de chão. É muito curioso que este mesmo Zé regresse à fotografia a partir de outra ilha, que é a nossa Ilha de Moçambique. É como se ele nunca tivesse saído desse lugar de ilhéu, espantado a ver o mar.”

 

O escritor moçambicano vê ainda outra coisa em ‘O Mais belo Fim do Mundo’: “Há qualquer coisa nestas imagens que prolonga aquilo que ele faz, como se ele escrevesse agora com outra grafia, feita de luz e sombra. Não é por acaso que esta exposição tem o nome do título do seu último livro. Há aqui uma recreação nova da fronteira entre mar e céu, uma fronteira em que apenas os barcos, os peixes e os viajantes podem conhecer. Não são fotografias, são histórias, são declarações de amor à Yara, à Kianda, conversas secretas com os habitantes da Ilha. Estas fotografias precisam de ser lidas e não apenas vistas. Precisam de ser escutadas porque há aqui uma voz que anuncia esse lado de escritor que o Zé, quando fotografa, não revela aquilo que num primeiro olhar podemos ver.  Quase nunca revela o rosto de quem é fotografado. O escritor deixa essa função, de preenchimento do rosto, da feição, a quem está a ler o livro.”

 

Refira-se que ‘O Mais Belo Fim do Mundo”, estará patente, com entrada livre, até ao dia 12 de Fevereiro de 2022, excepto entre 18 de Dezembro e 15 de Janeiro, período em que o Centro se encontra encerrado para férias.

 

Amanhã, sexta-feira dia 3, no mesmo espaço, entre as 17h00 e as 19h00, irá decorrer uma venda de livros e sessão de autógrafos com a presença do autor.  (Carta)

O número de empresas que estão a aderir à Linha de Crédito BCI negócios SASOL aponta para um crescimento significativo, o que sinaliza cada vez maior interesse proporcionado por esta Linha de financiamento promovida e disponibilizada numa parceria entre o BCI e a SASOL, inserida no âmbito do Programa de Conteúdo Local, e com créditos onerados a uma taxa de juro fixa de 10,5%.

 

Destinada a fornecedores e a potenciais fornecedores da SASOL que reúnam requisitos necessários e que pretendam aderir e beneficiar das vantagens proporcionadas, a Linha foi lançada em Novembro de 2020, e a respectiva comercialização arrancou em Março 2021, com o objectivo de potenciar as Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs), com principal enfoque para as localizadas na província de Inhambane.

 

Perante o forte desafio do acesso ao financiamento existente no mercado, e considerando ser uma das componentes nos programas de conteúdo local, o BCI e a SASOL estabeleceram formas de facilitar o acesso ao crédito, através de processos de análise e de decisão específicos e adequados às características do mercado.

 

Até à data já foi concedido um valor de crédito de USD 250.000, tendo um número considerável de empresas já beneficiado de financiamento no âmbito desta Linha de Crédito, e outras empresas encontrando-se na fase da avaliação. Para fazer face à demanda de financiamento pelas MPME da Província de Inhambane, a SASOL e o BCI incrementaram significativamente o valor da Linha, de modo a permitir o acesso ao maior número possível de empresas.

 

Desde o lançamento da Linha, tem estado a ser analisado um conjunto de pedidos de crédito abrangendo diversas áreas de actividade da província de Inhambane, desde o sector de construção, de hotelaria e turismo, bens e serviços e de fornecimento de produtos alimentares, notando-se uma acentuada concentração no sector de construção e de bens e serviços, num nível de colocação bastante satisfatório.

A petrolífera Exxon Mobil e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) vão apoiar a atividade agrícola da Associação de Mulheres de Changalane, no sul do país, anunciaram hoje em comunicado.

 

"A doação visa responder as dificuldades enfrentadas pelos agricultores na produção de colheitas de horticulturas, melhorar o sistema de irrigação, bem como providenciar meios de transporte para os membros da associação", com oferta de 50 bicicletas. 

 

A iniciativa tem o acompanhamento da organização não-governamental (ONG) ADPP e parceria com a Mozambikes, uma empresa moçambicana que adapta bicicletas para o mercado com o objetivo de reduzir a pobreza através de um transporte pessoal de baixo custo e altamente eficiente.

 

“A emancipação da mulher e a agricultura são pilares chaves da responsabilidade social da Exxon Mobil a nível global”, referiu Jos Evens, diretor-geral da petrolífera em Moçambique, citado hoje em comunicado.

 

Nutra iniciativa, em julho, em parceria com a ADPP e a Mozambique Renewables, a Exxon Mobil doou 30 fogões melhorados, de menor consumo de lenha, painéis solares e iluminação 

 

A petrolífera norte-americana faz parte do consórcio de exploração de gás da Área 4 da bacia do Rovuma.

 

A ADPP é uma associação não-governamental moçambicana criada em 1982 que trabalha nas áreas de educação de qualidade, saúde e bem-estar, ambiente e agricultura sustentável.(Lusa)

Empreendedoras moçambicanas juntaram-se, recentemente, num evento virtual de partilha de experiência e estabelecimento de parcerias no ramo empresarial entre mulheres estabelecidas no mercado. Denominado Lioness Lean In Live Webinar, o mesmo é promovido pela Lionesses of Africa, em parceria com o Standard Bank e a Embaixada do Reino dos Países Baixos em Moçambique.
 
Em representação do Standard Bank, Ana Gunde, directora executiva do Standard Corretores de Seguros, defendeu a necessidade de as empresas, em particular as criadas pelas empreendedoras, estabelecerem parcerias estratégicas no mercado como forma de assegurar a promoção e sustentabilidade dos seus negócios, principalmente num período de incertezas causadas pela pandemia.
 
“As mulheres precisam de se tornar mais resilientes para recuperarmos da crise originada pela Covid-19. Apesar dos desafios, que são muitos, não desistam da jornada e aproveitem esta oportunidade para tornar os seus negócios sustentáveis”, apelou Ana Gunde.
 
Durante o evento, o banco reiterou o seu apoio ao empreendedorismo, com destaque para o feminino, através de iniciativas que dão aos empreendedores a oportunidade de expandir as suas redes de contacto e os seus negócios dentro e fora do País.
 
Foi nesse sentido que a gestora sénior do Africa China Banking no Standard Bank, Tanuja Viriato, apresentou a solução de importação ACTS (Africa China Trade Solution), que permite a importação de matéria-prima para os empreendedores moçambicanos.
 
Através desta solução, cómoda e segura, “o banco auxilia os empreendedores no estabelecimento de contactos, avaliação e comunicação com potenciais fornecedores, sem a necessidade de se deslocar à China, para além de se responsabilizar pelo procurement, logística, seguro e inspecção dos bens requisitados”.
 
Na ocasião, a embaixadora do Reino dos Países Baixos em Moçambique, Henny de Vries, reiterou a necessidade e urgência de se apostar no empoderamento da rapariga e da mulher pois “esta é a chave para o desenvolvimento sustentável de qualquer nação”.
 
“Investimos no empoderamento económico da mulher através de várias iniciativas, incluindo o empreendedorismo feminino, por isso apoiamos o Lioness Lean in Live Webinar, que contribui para o empoderamento das empreendedoras moçambicanas, por via da promoção de um espaço para partilha de experiência, fortalecendo as redes de contacto, criando capacidades e dando maior visibilidade”.
 
Dirigindo-se às participantes, em particular às aspirantes a empreendedoras, a fundadora e directora executiva da Lionesses of Africa, Melanie Hawken, apelou às mulheres que pretendam abraçar o empreendedorismo a optar por uma área de que gostam e que resolva um determinado problema da comunidade ou do País: “A experiência mostra que as mulheres empreendedoras bem-sucedidas criaram negócios que lhes fazem felizes, por isso considero que a liberdade de fazer aquilo que escolhemos é a melhor coisa do mundo”.
 
Importa realçar que o evento contou com a participação de três oradoras, nomeadamenteTaila Carilho - fundadora do Atelier Taila Carilho, Shaquila António - fundadora da Confeitando com Amoor e Aissa Miglietti Nunes - fundadora da Lil Blip e igual número de expositoras: Andrea Massamba - fundadora da AM Agência de Publicidade e Marketing, Josefa Amélia Massinga - fundadora da Florista Flor Khyathu e da Khyathu Assessoria e Serviços, e Aasiyah Ravate - fundadora da Home Cooking With Love.  
 
Empreendedora há quatro anos, Shaquila António aprendeu a fazer bolos e salgados com a mãe, que também é confeiteira, e viu no aumento da demanda uma oportunidade de empreender: “No princípio, não foi fácil, porque não tinha muitos clientes, e sobravam muitos cupcakes. Por isso, abri uma página no Instagram e comecei a partilhar as imagens do que fazia, e isso ajudou muito. Depois de um ano, as coisas mudaram. Passei a receber muitas encomendas e senti-me muito pressionada. Recebia muitas chamadas e não sabia como lidar com a situação. Isso deu-me muita força para continuar e ensinou-me a trabalhar sob pressão”.(Carta)
Promover a incubação de Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) e desenvolvimento de habilidades cognitivas de gestão dessas empresas” é o objectivo de um Centro de Desenvolvimento Empresarial e Inovação (CDEI) projectado, conjuntamente, pela Gapi e MozParks. 
 
Para a realização deste projecto, as duas instituições assinaram, no dia 23 de Novembro, em Maputo, um acordo de investimento. 
 
Adolfo Muholove, presidente da Comissão Executiva (PCE) da Gapi, explicou que o CDEI “irá contribuir para o desenvolvimento socio-económico do País, através da promoção de MPME e capacitação de recursos humanos. Os vectores de actuação contemplam, mas não limitam a (i) Incubação; (ii) Formação; (iii) Pesquisa e estudos empresariais;(iv) Organização de academias de formação em gestão empresarial; e (v) Economia solidária”.
 
Adrian Frey, presidente do Conselho de Administração do MozParks, disse, no acto da assinatura, que “a nossa visão é suportar todos os grandes projectos com parques industriais. Esta parceria com a Gapi vem de encontro a um dos nossos objectivos, que é criar capacidades humanas nos parques. Estamos em fase de expansão para Tete e temos um projecto de construção de um parque em Balama, para trabalhar com as empresas exportadoras de grafiti nessa zona e em Montepuez”.
 
Nesta parceria, a Gapi vai usar a sua experiência de três décadas na implementação de programas e projectos de assistência ao desenvolvimento empresarial, na qual usa uma metodologia integrada que combina Serviços Financeiros (SF), Capacitação e Consultoria Empresarial (CCE) e Serviços de Desenvolvimento de Negócios (SDI). Uma das prioridades é promover a incubação de jovens empreendedores em diversas áreas, incluindo a capacitação em gestão de MPME. 
 
Prevê-se também a capacitação profissional em parceria com as empresas localizadas no Parque de Beluluane e noutras regiões do País e da SADC: “O acesso às tecnologias de informação e comunicação e o acesso a serviços financeiros e bancarização dessas empresas são de importância crucial nas nossas intervenções”, secundou Ivandro Bauaze, director de CCE, para quem “Promover iniciativas de inclusão financeira, incluindo a capacitação de gestores de instituições financeiras, e de empresas que operam no contexto de economias frágeis/vulneráveis, são acções que devem estimular o surgimento de uma nova geração empresarial inovadora.
 
”Os programas de formação que incluam a obtenção de diplomas com validade académica, serão inicialmente ministrados em parceria com as universidades e institutos superiores de Moçambique e de outros países. Os cursos para este nível serão modulares e baseados no sistema de créditos académicos.