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A Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE) apreendeu, há dias, 2.800 caixas de bolos impróprios para o consumo humano. Os bolos foram apreendidos numa unidade fabril, na cidade de Maputo.
“Infelizmente, esta unidade de produção estava a proceder com a selecção dos bolos que aparentemente ainda podiam ser consumidos, o que atenta contra a saúde pública, tanto que a INAE procedeu com a preensão destas caixas e também tomou medidas de suspender a actividade desta fábrica, não só pela situação acima mencionada, como também por apresentar instalações degradadas e impróprias para o processo de produção de produtos alimentares”, explicou o porta-voz da INAE, Tomás Timba.
Segundo o Porta-voz, neste momento, correm autos de notícia por consequência destes actos para a responsabilização administrativa e criminal dos proprietários, por se tratar de uma situação que atenta a saúde pública. A INAE sublinha ainda tratar-se de bolos comercializados, na sua maioria, para crianças.
Em conferência de imprensa concedida na manhã desta terça-feira, Timba disse ainda ter suspendido actividades de um talho por vender carne deteriorada. Assim, os inspectores da INAE decidiram suspender as actividades daquele estabelecimento, de modo a melhorar as condições de higiene.
A INAE revela que de 10 a 28 de Janeiro foram fiscalizadas 1.015 unidades económicas, tendo suspendido também um estabelecimento que vendia ingredientes usados para fazer bolos com prazos adulterados. Também foram apreendidas e retiradas das bancas 232 embalagens de farinha de milho de marca Five Star/Madoda e Itaú por não estar fortificada, de acordo com as normas moçambicanas. (Marta Afonso)
