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Populares da aldeia Malinde não conseguiram conter as lágrimas com a chegada dos terroristas àquele ponto do distrito de Mocímboa da Praia, norte de Cabo Delgado, quando se aperceberam que no grupo havia muitos jovens naturais daquela região, parte deles capturados em ataques anteriores.
Segundo testemunhas que pediram anonimato e que participaram do encontro convocado pelos terroristas, no grupo havia muitos jovens bem conhecidos naquela aldeia. “Chegaram pelo menos 15 homens que viviam na aldeia [muitos eram conhecidos], uma situação que deixou os familiares comovidos e em lágrimas”, explicou uma das testemunhas, observando que os terroristas disseram que na abordagem actual só podem confrontar os “descrentes”, referindo-se às Forças de Defesa e Segurança moçambicanas e seus aliados.
“Eles disseram que não podem regressar ao convívio familiar, porque onde estão frequentam a madrassa, rezam e tratam da religião, sendo que na comunidade isso dificilmente pode acontecer, porque os descrentes vão matá-los”, anotaram as nossas fontes, sublinhando que “são mesmo filhos daqui, mas agora nas fileiras terroristas”, por isso, os familiares choraram perante o breve reencontro”.
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