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Quatro crianças que haviam sido capturadas pelos terroristas foram já libertadas e encontram-se actualmente no convívio familiar na comunidade de Chibau, no distrito de Mocímboa da Praia, província de Cabo Delgado.
O rapto ocorreu na noite do passado dia 4 de março quando os terroristas atacaram aquela comunidade. Além do saque de produtos alimentares, que era seu principal objectivo, mataram uma pessoa e capturaram seis crianças para carregar os produtos roubados.
Segundo fontes, durante a caminhada da aldeia de Chibau em direcção ao sul, duas das seis crianças conseguiram fugir, e as restantes, das quais, uma menina, ficaram sob custódia dos terroristas até por volta das 13 horas do dia seguinte.
“A menina contou que depois de chegar a um determinado ponto, próximo ao rio Quinhevo, os terroristas decidiram libertá-la e informaram que ela não deveria abandonar as outras três crianças até chegarem em casa. Nesse momento, os outros dois meninos já tinham chegado em casa, então ela e as outras duas crianças andaram até chegarem em casa.”
As fontes relatam que os terroristas entregaram a uma das quatro crianças, um telefone e uma pasta roubados numa das casas, e recomendaram que devolvesse aos donos, alegando que perceberam tratar-se de uma família muçulmana e não de “descrentes”.
No entanto, no mesmo dia, além de Chibau, os terroristas também atacaram a aldeia vizinha de Ntotwe.
Entretanto, não obstante os ataques terroristas, Mocimboa da Praia parou no passado dia 7 para celebrar os 66 anos de sua elevação à categoria de vila. A presidente do conselho municipal, Helena Bandeira, agradeceu o envolvimento dos parceiros que ajudam na reconstrução, afirmando que, graças a isso, houve mudanças na área de infra-estruturas e saneamento. Contudo, destacou a importância do sector empresarial informal.
“A vila de Mocímboa da Praia está mostrando mudanças significativas no que diz respeito à rede comercial, saneamento do meio, reabilitação de algumas infra-estruturas públicas e privadas, graças ao apoio de algumas ONGs, destacando-se igualmente, o empenho das Forças de Defesa e Segurança (FDS) e seus aliados “, disse Helena Bandeira.
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