A TRAC, concessionária da Estrada Nacional número quatro (N4), no Corredor de Desenvolvimento do Maputo, iniciou no passado dia 1 de Fevereiro o projecto de reabilitação e alargamento localizado das secções 16 ( A e B) e 17 A, entre a fronteira de Ressano Garcia e o Nó de Tchumene, numa extensão de 66 Kms, diz um comunicado de imprensa do consórcio.
A obra orçada em 5.5 biliões de Meticais, informa o documento, devia ter iniciado no ano de 2024, “o que não aconteceu “devido aos protestos e violência ocorridos após as eleições gerais realizadas em Moçambique, no ano passado”.
O empreendimento deverá ser executado até ao fim da concessão no ano de 2028, e irá compreender as seguintes actividades:
· Reabilitação profunda do pavimento e conversão da base existente em sub-base, em especial no sentido Ressano Garcia – Matola, isto devido às cargas pesadas oriundas da África do Sul para Maputo;
· Construção de uma nova base em brita do tipo G1 (de primeira qualidade);
· Asfaltagem com asfalto modificado com polímeros (aditivos para melhorar a performance do asfalto), adequados às temperaturas de Moçambique;
· Construção de novos pontos de ultrapassagem e extensão dos já existes (isto para permitir que os automobilistas de veículos ligeiros possam ultrapassar os camiões em locais apropriados);
· Na Secção 17 A, a estrada será alargada em dois pontos, cada uma com 8Km, perfazendo um total, dos 16 Km, de um total de 26, da secção;
Refira-se que o projecto irá incluir a reabilitação do “bypass” de camiões na fronteira de Ressano, ou seja, o troço usado pelos camiões para acederem a Moçambique, vindos da África do Sul e vice-versa, sem passar pela fronteira turística, para além de que será colocada sinalização horizontal e vertical.
Nota importante é o facto de que durante a execução das obras, haverá cedência de prioridade (Stop/Go) entre os dois sentidos de tráfego (para Matola ou para Ressano Garcia).