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11 de Março, 2022

Ministra do Interior “purifica” SERNIC e exige trabalho e não discursos

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A Ministra do Interior, Arsénia Massingue, usou das suas competências e iniciou um processo de “purificação” de fileiras no Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) e, no lugar de indicar quadros do SERNIC para liderarem os destinos da “casa”, optou por colocar quadros da sua confiança, em comissão de serviço, provenientes da Polícia da República de Moçambique (PRM).

 

Trata-se de uma estratégia usada na administração pública e nas empresas, de modo a se alcançar os objectivos pretendidos. No caso de Arsénia Massingue, ao colocar quadros da sua confiança, pretende garantir transparência na liderança do SERNIC, uma instituição que virou um “antro” de criminalidade.

 

Assim, para resgatar o prestígio da Polícia de Investigação Criminal, tomaram posse, na última quarta-feira, Arlindo Nota Beno (que passa a exercer as funções de Inspector do SERNIC); Ntego Crisanto Ntego (Director Nacional de Investigação e Instrução Criminal no SERNIC); Mário Alberto (Director do Gabinete Nacional da INTERPOL no SERNIC); e Belmiro Silvestre Guinda (Chefe do Departamento Jurídico Central).

 

Também foram empossados Vitorino Joaquim Lihahe (Chefe do Departamento Central de Estudos, Planificação, Análise e Estatística no SERNIC); Vasco Samuel (Director Provincial do SERNIC na Cidade de Maputo); Suzete João Muianga (Directora Provincial do SERNIC de Gaza); Jordão Afonso Massingue (Director Provincial do SERNIC de Sofala); e Sérgio Aníbal Vumbuca (Director Provincial do SERNIC de Nampula).

 

Aos empossados, Massingue pediu trabalho e não discursos. Disse que o cidadão está cansado de ouvir que “estamos a trabalhar”, mas quer saber quem é o criminoso e as suas motivações, de modo a se fazer justiça.

 

Disse ainda que a falta de recursos não pode constituir justificativa para não se esclarecer os crimes cometidos no país, em particular os crimes de rapto, que voltaram a abalar o país. (O. Omar e Carta)

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