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4 de Março, 2025

Tensão pós-eleitoral: Governo garante que o país está seguro, mas admite existência de alguns focos de desestabilização

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O Governo moçambicano desdramatizou a falta de segurança em Moçambique, não obstante o surgimento do que chama “alguns focos de desestabilização ” relacionados com a tensão pós-eleitoral que levou à fuga de cerca de sete mil moçambicanos para os países vizinhos, em particular para o Malawi. O pronunciamento foi feito pelo Ministro do Interior, Paulo Chachine, durante a sua recente ao Malawi, onde entre outros compromissos, interagiu em Nsanje com os refugiados moçambicanos, maioritariamente, do distrito de Morrumbala, na Zambézia, que cruzaram a fronteira para o país vizinho devido a tensão pós-eleitoral.
“ O país está seguro. Há segurança em Moçambique. Agora haver pequenos focos de desestabilização eles podem existir sim, mas não podemos falar de falta de segurança no país, senão todo o povo moçambicano estaria refugiado no Malawi, Zâmbia, Tanzânia, África do Sul e Zimbabwe que são países que partilham as mesmas fronteiras connosco e em Moçambique não estaria ninguém”, enfatizou o governante moçambicano.
Chachine frisou que “como a maioria dos moçambicanos está a viver, a construir e a enfrentar as dificuldades em Moçambique, então há segurança no país e lutamos para garantir essa segurança para todos os moçambicanos”.
Reiterou que focos de desestabilização existem, mas não definem a insegurança do país como tal e as autoridades estão a trabalhar dia e noite para que Moçambique continue seguro e firme no caminho do seu desenvolvimento.
O ministro do Interior encorajou os refugiados moçambicanos no Malawi a regressarem ao país, no quadro da operação de repatriamento voluntário que decorre desde sábado (01).
A visita ministerial tinha em vista o estreitamento das relações de cooperação entre Moçambique e Malawi, no âmbito da segurança interna, com enfoque para o combate as ameaças transfronteiriças, nomeadamente, o tráfico de recursos, a imigração ilegal, a criminalidade organizada e outros ilícitos que proliferam na região fronteiriça. (Carta)

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