Informações confidenciadas à “Carta” indicam que a base central dos insurgentes, denominada por Base “Siri 1”, pode ser desmantelada a qualquer momento. De acordo com as fontes, no último fim-de-semana, as forças conjuntas de Moçambique, Ruanda e da SADC travaram acesos combates com os terroristas, tendo conseguido ocupar áreas estratégicas, que lhes permitem assaltar, a qualquer momento, a famosa Base “Siri 1”.
As fontes não avançaram as áreas em que as tropas estão a intensificar as suas investidas, mas sabe-se que, nos últimos dias, as três forças têm trabalhado no eixo Mocímboa da Praia-Macomia, onde se acredita estarem instaladas as principais bases do grupo.
Para além de “Siri 1”, dizem as fontes, as tropas moçambicanas, ruandesas e da SADC estão a monitorar o Posto Administrativo de Pundanhar, no distrito de Palma, onde se acredita haver esconderijo dos principais líderes do grupo, como é o caso do Ibn Omar.
As fontes sublinham que, nas suas operações, as três forças usam drones, como forma de vigiar as posições do inimigo, tanto nas proximidades da famosa base “Siri 1”, assim como nas matas de Pundanhar.
Lembre-se que, nos últimos dias, as Forças de Defesa e Segurança (FDS), em conjunto com as tropas ruandesas, têm aplicado golpes de artilharia ao grupo terrorista, facto que já permitiu a reconquista de diversos territórios antes dominados pelos terroristas. São os casos das bases N’Tchinga (Muidumbe) e Mbau (Mocímboa da Praia), assim como da vila de Mocímboa da Praia e da localidade de Ouasse (Mocímboa da Praia).
Sublinhar que mais de três mil pessoas já perderam a vida, devido aos ataques terroristas e mais de 817 mil já abandonaram as suas zonas de origem. O conflito dura há quase quatro anos. (Carta)