Depois que foram divulgados ontem 5 casos de infecção de trabalhadores da Total, os quais tiveram contacto com o homem de 61 anos (o primeiro infectado da gigante francesa) que há duas semanas viajou de Pemba para Maputo, os responsáveis do “site” em Afungi tomaram uma decisão drástica: vamos todos de quarentena.
A ordem foi dada através de uma mensagem enviada por Ronan Bescond e Graham Hardy para todos os trabalhadores dentro “site”. São dezenas e dezenas (quase 500), de várias nacionalidades. Bescond é Vice-Presidente da Total e Director Geral (DG) do projecto Mozambique LNG.
Ontem, a Total foi informada que 5 das 35 amostras de trabalhadores que tiveram contacto com o primeiro deram positivo. Os visados já foram informados e dois apresentam sintomas moderados, de acordo com a mensagem.
Foi um sinal de alarme, que levou à decisão de colocar “todo o projeto em quarentena”. Com a medida, as operações dentro do “site” ficam reduzidas ao mínimo. Os trabalhadores são obrigados a permanecer nos seus quartos durante todo o dia. Apenas as actividades mais críticas, como a segurança e o aeródromo, continuarão a ser realizadas. A Total também vai testar a todos os trabalhadores em Afungi e fazer o rasteiro, em colaboração com o Ministério da Saúde, de contacto locais fora do “site". (Carta)