Depois do Ministério de Planificação e Desenvolvimento, Daniel Chapo ressuscitou o cargo de Ministro na Presidência para os Assuntos Parlamentares, Autárquicos e das Assembleias Provinciais, um cargo criado por Armando Emílio Guebuza e extinto por Filipe Jacinto Nyusi.
Para o cargo, o Presidente da República nomeou Eduardo Mulémbwè, antigo Presidente da Assembleia da República, depois de este ter sido excluído das listas do partido Frelimo para a nova Legislatura.
Mulémbwè, que presidiu o parlamento multipartidário moçambicano por 15 anos (1995-2010), será o elo entre o Presidente da República e o Parlamento, Assembleias Provinciais e Autarquias, cabendo à ele assessorar Daniel Chapo em matérias específicas relacionadas com estes órgãos.
O político, natural da província de Cabo Delgado, integra uma lista de sete “assessores” do Chefe de Estado, nomeados ontem. Na lista, consta o nome de Beatriz da Consolação Mateus Buchili, ex-Procuradora-Geral da República, nomeada para o cargo de Conselheira para os Assuntos Jurídicos e Constitucionais; e Mateus Magala, ex-Ministro dos Transportes e Comunicações, nomeado para o cargo de Conselheiro para os Assuntos Económicos e de Desenvolvimento.
Daniel Chapo nomeou também Manuel Gonçalves, antigo Chefe do Protocolo de Estado e ex-vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, para o cargo de Conselheiro para os Assuntos Diplomáticos; Francisco Mucanheia, ex-Conselheiro de Filipe Jacinto Nyusi, para o cargo de Conselheiro para os Assuntos Inter-Institucionais; e José Chironga para o cargo de Conselheiro para os Assuntos Políticos.
O Presidente da República nomeou, igualmente, João Machatine, antigo Ministro das Obras Públicas e Habitação, para chefiar o Gabinete de Reformas e Projectos Estratégicos, uma entidade nova na estrutura do Estado moçambicano, cuja missão ainda é desconhecida.
Os nomeados juntam-se à Adilson Virgílio Adinane, nomeado, há dias, ao cargo de Adido de Imprensa; e à Laura Machava, Directora do Gabinete da Esposa do Presidente da República. (Carta