Sete dias depois de ter sido investido e declarado como o quinto Presidente da República de Moçambique, Daniel Francisco Chapo ainda não nomeou a sua principal equipa de trabalho, enquanto Chefe de Estado e mais alto magistrado da nação.
Trata-se dos Conselheiros, do Ministro na Presidência para Assuntos da Casa Civil, do Chefe da Casa Militar, do Director do Gabinete do Presidente da República, dos Secretários e do Chefe do Protocolo de Estado. São figuras com responsabilidade de assessorar o Presidente da República no exercício das suas funções, enquanto Chefe de Estado e Comandante-em-Chefe das Forças de Defesa e Segurança (FDS).
Até ao momento, apenas o Adido de Imprensa foi nomeado. Trata-se de Adilson Virgílio Adinane, que desempenhava as funções de Assessor de Imprensa do Governador de Inhambane, durante o consulado de Daniel Chapo naquela província do sul do país.
Para além de ainda não ter nomeado Conselheiros e outras figuras-chave do seu Gabinete de Trabalho, o Presidente da República ainda não completou o seu Governo, faltando ainda nomear os Ministros da Educação e Cultura; das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos; da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos; do Trabalho, Género e Acção Social; dos Combatentes; e da Juventude e Desportos. Até ao momento, o Chefe do Governo nomeou e empossou a Primeira-Ministra e 12 ministros.
Refira-se que o Presidente da República deve ainda preencher a vacatura aberta na direcção do Serviço de Informações e Segurança de Estado (SISE) pela morte do seu Director-geral, Bernardo Lidimba, que perdeu a vida no dia 02 de Novembro, vítima do acidente de viação, ocorrido no distrito de Mapai, província de Gaza. (Carta)