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segunda-feira, 04 setembro 2023 07:13

Venâncio Mondlane desafia adversários para um debate televisivo

Faltam 22 dias para o arranque da campanha eleitoral para as VI Eleições Autárquicas, a terem lugar no próximo dia 11 de Outubro, e o cabeça-de-lista da Renamo para a capital do país, Venâncio Mondlane, mostra-se disponível para um debate televisivo com os seus adversários na capital do país.

 

Na passada quinta-feira, 31 de Agosto, Venâncio Mondlane enviou uma carta a sete estações de televisão nacionais (Soico Televisão, Televisão de Moçambique, TV Sucesso, TV Miramar, Media Mais TV, Strong Live TV e RTP-África) a propor a realização de um debate entre os cabeças-de-lista dos partidos políticos e grupos de cidadãos candidatos na cidade de Maputo.

 

Segundo Venâncio Mondlane, o debate público televisivo é uma oportunidade para a promoção da transparência e o entendimento democrático, por um lado, e, por outro, para esclarecimento dos eleitores sobre as propostas, projectos e promessas eleitorais de cada partido.

 

O deputado da Renamo, que concorre à presidência do Conselho Municipal da Cidade de Maputo pela segunda vez (a primeira foi em 2013), propõe que o debate decorra no próximo dia 28 de Setembro (terceiro dia da campanha eleitoral) entre as 19h30min e 21h30min.

 

“Carta” entrou em contacto com os cabeças-de-lista da Frelimo e do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Razaque Manhique e Augusto Mbazo, respectivamente, para saber da sua disponibilidade para participar do debate. O cabeça-de-lista do MDM mostrou-se disponível, enquanto o da Frelimo entende que não é papel dos candidatos propor debates, mas sim dos órgãos de comunicação social.

 

Por sua vez, as televisões fecham-se em copas em torno da proposta, porém, “Carta” sabe que há estações de televisão que já agendaram a realização de debates televisivos com cabeças-de-lista de algumas autarquias, esperando apenas o arranque da campanha eleitoral.

 

No entanto, alguns cépticos defendem ser improvável a realização de um debate televisivo entre cabeças-de-lista da capital do país, devido à inexistência, em Moçambique, de um historial de confrontações político-eleitorais entre os candidatos aos órgãos públicos, incluindo à Presidência da República. (Carta)

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