O episódio mais recente ocorreu na última segunda-feira (05), na localidade Ilala, onde um grupo de terroristas mandou parar uma viatura de transporte de passageiros que fazia o trajecto Macomia-sede - Quiterajo.
Fontes disseram que, durante a revista, os terroristas perguntaram se a viatura transportava membros das FDS, que eles chamam de "porcos", com intuito de decapitá-los na presença dos passageiros.
No entanto, valeu o facto de os passageiros não terem denunciado os dois militares que vinham na viatura civil, até porque as suas armas e fardamento tinham sido conservados pelo motorista, que previa que seria interpelado pelos terroristas naquela região.
Refira-se que na zona do litoral do distrito de Macomia, não obstante a redução das incursões violentas, terroristas ainda circulam, conversam e até compram produtos alimentares com as famílias que regressaram.
A mais recente presença de terroristas na zona costeira de Macomia foi confirmada por fontes locais, nas aldeias Pangane e Pequeué, sendo que nesta última, em 2016 e 2017, tinham o principal centro de radicalização a nível do posto administrativo de Quiterajo e que se designava Madina.
Face à frequente movimentação de terroristas na região costeira, com presença em algumas aldeias, a população tem vindo a manifestar alguma insatisfação em relação à alegada fraca reacção das Forças de Defesa e Segurança moçambicanas e dos seus parceiros sul-africanos que operam no distrito de Macomia. (Carta)