O director-geral do projecto Mozambique LNG, em curso na península de Afungi, na província nortenha de Cabo Delgado, diz que sua empresa já está avaliando a possibilidade de retomar suas actividades.
A TotalEnergies suspendeu os projectos no ano passado após um ataque terrorista contra a vila de Palma em 24 de Março, que deixou mais de uma dezena de pessoas mortas, enquanto muitas outras fugiram da região para buscar refúgio em lugares mais seguros.
Stephane Le-Galles, que falava num painel durante a 7ª Cimeira e Exposição de Gás e Energia de Moçambique, que teve início esta quarta-feira em Maputo, disse que a TotalEnergies está a trabalhar em estreita colaboração com o governo moçambicano, a sociedade civil, organizações e parceiros, para superar os desafios actuais.
Apesar de ter declarado Força Maior, há esforços contínuos para decidir a retoma. Temos de assumir que é difícil operar num ambiente conturbado, disse o director-geral de um dos maiores projectos de exploração de gás em África.
Segundo a TotalEnergies, apesar da suspensão das suas actividades em Afungi, a petrolífera mantém a sua visão de desenvolvimento em Moçambique, tendo por base assegurar a conexão entre exploração de recursos, desenvolvimento de conteúdo local e industrialização do país, olhando para o enorme potencial energético Moçambique.
A fonte reconheceu os desafios actuais na oferta e demanda de energia em todo o mundo e aponta Moçambique como um dos países e parceiro global que poderia ajudar a reverter o cenário atual. (Carta)