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Trinta meses depois da sua instituição, o uso da máscara deixa de ser obrigatório em todo o país e em quase todos os locais, a partir desta quinta-feira. A decisão foi anunciada na noite de ontem pelo Presidente da República, em mais uma comunicação à nação acerca da pandemia da Covid-19.
No entanto, a decisão não abrange os utentes dos centros de saúde, dos consultórios médicos, das farmácias, dos laboratórios, dos lares de idosos, dos aviões comerciais e às pessoas com sintomas de doenças respiratórias sugestivos à Covid-19. Recomenda-se ainda o uso da máscara nos transportes públicos e semi-colectivos de passageiros.
Segundo Filipe Nyusi, cinco razões concorreram para a tomada desta decisão, nomeadamente: a situação epidemiológica favorável no mundo, em Africa e na região; a situação epidemiológica no país (em Junho último, registamos 2.164 casos de Covid-19 e nove óbitos e, em Agosto, 498 casos e cinco óbitos); cobertura vacinal superior a 95% em pessoas com idade igual ou superior a 18 anos; o não agravamento do número de internamentos e óbitos por Covid-19 após alívio das medidas restritivas em todo o mundo e na nossa região; e o não surgimento de novas variantes da Covid-19.
O Chefe de Estado anunciou ainda o fim da limitação do número de participantes em cerimónias fúnebres, obrigando, no entanto, a observância de todas as medidas preventivas da doença em velórios cuja causa da morte seja a Covid-19.
Em relação aos tripulantes e passageiros provenientes do estrangeiro, Nyusi afirmou que estes deverão apresentar certificados de vacinação completa contra Covid-19 ou teste de PCR negativo realizado nas últimas 72 horas antes da chegada ao país. Contudo, as crianças com idade igual ou inferior a 11 anos estão isentas de apresentar estes requisitos. (Carta)
