O caso deu-se no distrito de Mocímboa da Praia, concretamente na aldeia Nanquidunga, onde, segundo relatos, as vítimas mortais foram atingidas depois de supostamente accionar o engenho explosivo enquanto faziam trabalhos domésticos, na quinta-feira (17).
Fontes disseram à "Carta" que as duas pessoas que perderam a vida são mãe e filho, enquanto que o ferido que se encontra a receber cuidados médicos foi atingido pelos destroços.
"Aconteceu sim e até as pessoas foram para o enterro", contou Faque Saibo, residente em Mocímboa da Praia.
Um outro residente do bairro Aeroporto, na vila de Mocímboa da Praia, também confirmou à "Carta" que há relatos de explosão de uma granada na aldeia Nanquidunga. Presume-se que o explosivo tenha sido deixado pelos terroristas aquando da ocupação da aldeia Nanquidunga, nos anos 2020 e 2021.
Refira-se que as forças moçambicanas e do Ruanda tinham alertado a população para não mexer qualquer objecto militar que forem encontrando ao longo do processo de regresso das famílias às aldeias do distrito de Mocímboa da Praia. (Carta)