Instituições públicas, nomeadamente o setor empresarial do Estado, e privadas devem 25 milhões de dólares (21 milhões de euros) à Eletricidade de Moçambique (EDM) e estão em curso planos de saneamento dos encargos, afirmou hoje o presidente da companhia.
“Já conseguimos ter acordos de pagamento de dívida com algumas empresas e elas têm estado a cumprir”, afirmou Marcelino Gildo, em declarações à comunicação social à margem do lançamento de um sistema elétrico no distrito Ngauma, província do Niassa.
Marcelino Gildo avançou que a maioria dos devedores são do setor empresarial do Estado, mas as entidades privadas também são responsáveis por uma parcela importante dos encargos.
O presidente da EDM afirmou que a falta de pagamento do consumo de energia elétrica retira recursos necessários para a capacidade de investimento da empresa e a sua participação em pleno nos programas de eletrificação de todo o país.
Aquele gestor avançou que a empresa está focada em contribuir para que o país alcance a meta de acesso universal à energia até 2030 preconizada pelas Nações Unidas.
“Agora estamos concentrados no Programa Energia para Todos, que contempla a eletrificação de todos os moçambicanos até 2030”, enfatizou.
Atualmente, prosseguiu, a luz chega a 40% da população moçambicana, com 36% a receber da rede nacional e cerca de 4% através de fontes alternativas.