O Moza Banco nao vai emitir juízos públicos sobre a revelação neste fim de semana do acórdão do Tribunal Administrativo que anulou a polémica intervenção do Banco de Moçambique no banco a 30 de Setembro de 2016.
O Moza Banco mantém-se um banco estável, sólido e com liquidez, e por isso, não vai se envolver em qualquer polêmica decorrente da recente decisão judicial, comentou um reputado analista que seque o processo de Moza desde essa altura.
No dia 17 de dezembro de 2024, os Juízes Conselheiros do Tribunal Administrativo (TA) acordaram em plenário manter a decisão proferida no Acórdão 102/2023 de 18 de julho, pela 1ª Secção do TA, o qual declarou nulos todos os actos administrativos praticados pelo Banco de Moçambique sobre o Moza e a sua “holding”, a Moçambique Capitais, SA, nomeadamente: a demissão de todo o Conselho de Administração do banco Moza; a tomada pelo banco central, através do Fundo de Pensões dos trabalhadores do BM (Kuhanha) e consequente diluição da quota das acções da Moçambique Capitais, SA, fundadora e até aquela intervenção maior detentora do capital social do Moza.
Embora os processos envolvam indirectamente o Moza Banco, o Moza assegura que não há qualquer impacto na sua operação diária. O Moza Banco mantém-se uma instituição financeira sólida, estável e em constante crescimento, com especial destaque para o aumento do número de clientes e depósitos, disse a fonte.
“Todos os serviços bancários continuam a ser prestados com a mesma qualidade, segurança e fiabilidade que têm caracterizado a nossa actividade, sem quaisquer interrupções ou modificações. O Moza Banco cumpre rigorosamente todos os indicadores prudenciais, mantendo a sua liquidez e solvência estáveis”, acrescentou.
Moza Banco continua comprometido em melhorar continuamente os seus serviços, com projectos e iniciativas de modernização e expansão dos seus produtos e serviços em todo o território nacional.