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23 de May, 2025

PR exige maior celeridade na alocação de recursos financeiros e transparência na gestão

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O Presidente da República, Daniel Chapo, instruiu a Autoridade Tributária e o Ministério das Finanças para imprimirem uma maior celeridade na alocação de recursos financeiros de forma garantir a execução do Plano Económico e Social 2025, bússola que operacionaliza o programa quinquenal do governo 2025-2029.

“Sabemos que o desenvolvimento não acontece apenas nos gabinetes, acontece nos distritos, nas comunidades, postos administrativos, escolas, centros de saúde, é lá onde o PESOE se materializa e, por isso, devemos ser rápidos, eficazes na alocação de recursos a nível local”, disse.

Segundo Daniel Chapo, o Ministério das Finanças é o coração pulsante da governação que neste ciclo governativo está orientado para estabelecer os alicerces da independência económica do país, por ser um sector onde se desenham as grandes estratégias de desenvolvimento e onde começa a esperança do povo moçambicano.

Ressalvou que para tornar real cada meta do plano passa necessariamente pela entrega de cada funcionário no sentido de garantir a arrecadação eficiente de receitas com gestão criteriosa e transparente.

Chapo, falava ontem na sede da Autoridade Tributária de Moçambique, perante funcionários desta instituição, momentos após ter efectuado uma visita às unidades orgânicas do Ministério das Finanças.

Exortou aos funcionários da AT para sensibilidade de perceber e compreender que o povo que está no distrito, localidade, povoação , e o mesmo necessita de vias de acesso, água, energia, medicamentos, livros e tantas outras Infra-estruturas necessárias. “Dai que a disponibilização de recursos deve ser eficiente, rápida e tem que haver sensibilidade e empatia por nossa parte, não criar burocracias que demoram na disponibilização de recursos que o povo precisa, sobretudo , o distrito onde é a unidade de planificação, orçamentação e é lá onde as coisas acontecem”, disse.

Por isso, o governo iniciou com os pagamentos de passivos referente a horas extraordinárias dos profissionais do Estado, particularmente dos sectores de educação e saúde. “Este é apenas o começo, o nosso desafio é maior, evitar que essas dívidas se acumulem novamente ou sempre, o mesmo se aplica aos fornecedores de bens ao Estado, temos que saldar o que devemos e impedir o surgimento de novas dívidas o máximo possível”, disse.

O Chefe do Estado disse ser importante honrar os compromissos por se tratar de uma questão de ética pública e não apenas técnica. Fez saber que, se o Estado não pagar aos fornecedores, chegará uma certa fase que os fornecedores não terão recursos para pagar os seus fornecedores.

“Por isso, para o fornecimento a seguir está dependente do nosso pagamento e nós não podemos criar complicações, burrocracias para não fazer pagamentos  a quem tem direito, uma coisa é não ter recursos  e os nossos fornecedores compreendem e entendem”, disse. (AIM)

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