Director: Marcelo Mosse

Maputo -

Actualizado de Segunda a Sexta

21 de Janeiro, 2025

Toma posse o Presidente dos “Bilionários” moçambicanos, CHAPO.

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Agora, vem aí a turma dos novos grevistas – a Função Pública!

 

  1. Tomou posse, numa autêntico “quartel-general”, o Presidente dos “bilionários” moçambicanos – DANIEL CHAPO. Numa cerimónia atípica e sem precedentes, Chapo anunciou as suas principais reformas e “políticas públicas”; reformas, que deitam no caixote de lixo os esforços de GUEBUZA e NYUSI. Não é por acaso que GUEBUZA – quando questionado pela imprensa sobre o discurso reformista e reconciliador de CHAPO – apesar de revoltado e desgostoso, mas sempre muito diplomático, diz que: “(…) perguntem a ele”. MALEIANE, eufórico ou não, mas se calhar: farto dessas farsas políticas, porque se convence a cada dia que passa que é um homem que ama a verdade e a Deus, resolve dar um tiro certeiro em toda essa hipocrisia democrática. O também Antigo Ministro da Economia e Finanças diz aos nossos olhos e aos dos seus que “(…) não há dinheiro para o pagamento do décimo terceiro vencimento.
  2. Ora, voltaremos a esse ponto! Mas francamente: não sei por que todos os políticos só se convertem dos seus pecados quando são afastados das pastas. Lembremos: (i) o antigo Presidente do Conselho Constitucional, declarou inconstitucional as dívidas ocultas; (ii) Nyusi, a mesmíssima coisa: correu atrás das questões que envolvem o Estado social para encobertar o roubo eleitoral depois do burro morto, quando Moçambique andava a pegar fogo… declarou abertura para inclusão (…); promoveu concertações institucionais clandestinas para abrandar a força da revolta popular usando uma técnica sofisticada na política – “roubar” de forma indireta dos comerciantes para distribuir sacos de arroz, feijão, óleo, pipocas infantis, eletrodomésticos, barras de manteiga, frangos, água mineral, etc., porque não teriam dinheiro suficiente para calar a boca dos populares e do Podemos. Os comerciantes, são sempre as grandes vítimas desse jogo político, mas também os grandes ignorantes políticos. Nem mesmo eles se apercebem dessas manobras dilatórias… culpam o povo, chamam no de vândalos, e continuam a dizer viva-viva a “verdadeira turma de vândalos”, a FRELIMO!

 

III. Agora, com as palavras “sapienciais” de MALEIANE – o enviado de Deus –, surge um novo grupo de grevistas: os funcionários públicos. Esses grupos, que outrora se posicionavam como autênticos advogados do diabo, consideram hoje desrespeito e resolvem convocar greve à escala nacional, já partir da Segunda-feira, o que pode degenerar em nova revolta popular (eis, à imagem do PODEMOS, os novos dissidentes da FRELIMO???). Eles dizem: “(…) enquanto não houver o pagamento do décimo terceiro salário, todas as atividades da função pública estarão paralisadas”. Eles exigem o pagamento do valor na íntegra, e; dizem mais: “a alegação de falta de disponibilidade financeira tem sido frequentemente utilizada como justificativa para a não resolução deste impasse”. Ora, ora: mas que bem feito! Daqui a pouco ainda vão anular essa arma nuclear, a Tabela Salarial Única (TSU) vergonhosa – instrumento de divisão e derramamento de sangue entre os moçambicanos. Defendiam o CHAPO da vossa Frelimo como ninguém. CHAPO, era ou é justo para vocês… agora aguentem. Seus intocáveis… estão mal com CHAPO… Agora, o CHAPO DA FRELIMO parece passar a ser o CHAPO DE ‘VM7’ já que copia tudo do outro sem até pedir licença. Toca a Trabalhar sem reclamar nada – DOA A QUEM DOER! Eram uns afortunados. Afinal a pobreza dói. Um bilionário nunca reclama. Mabasa, Mabasa e Mabasa “modo NYUSI”, CAMARADAS! Temos de endireitar o País.

 

Hamilton S. S. de CarvalhoPhD em Direito pela Universidade Autónoma de Lisboa Luís de Camões. Professor Universitário ao nível da Pós-graduação (Doutoramentos e Mestrados). Revisor científico de revistas universitárias e obras científicas.

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