Passam quase duas semanas desde a investidura de Daniel Francisco Chapo como o quinto Presidente da República de Moçambique, em resultado da proclamação da sua “vitória” nas eleições presidenciais de 09 de Outubro passado.
Porém, 12 dias depois da sua investidura, Daniel Chapo continua a demonstrar dificuldades para compor o seu Governo, que marca o início de uma “nova era”, conforme o seu discurso no dia de investidura. Até ao momento, Chapo nomeou e empossou a Primeira-Ministra e 12 Ministros.
Trata-se dos Ministros da Defesa; do Interior; dos Negócios Estrangeiros e Cooperação; das Finanças; da Economia; de Planificação e Desenvolvimento; da Saúde; da Administração Estatal e Função Pública; dos Recursos Minerais e Energia; da Agricultura, Ambiente e Pescas; dos Transportes e Logística; e das Comunicações e Transformação Digital.
Seis ministérios continuam sem líderes, com destaque para o da Educação e Cultura, cujo sector da educação abre, dentro em breve, o seu ano lectivo de 2025. No caso deste sector, por exemplo, nos últimos dois anos enfrentou series problemas na produção e distribuição do livro escolar.
Para além da Educação e Cultura, falta também nomear e empossar os Ministros das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos; da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos; do Trabalho, Género e Acção Social; dos Combatentes; e da Juventude e Desportos. Falta igualmente nomear o Ministro na Presidência para os Assuntos da Casa Civil. (Carta)