O Ministério da Economia e a nova direcção da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) reuniram-se ontem (22), em Maputo, para definir as linhas mestres que irão nortear o diálogo público-privado.
O ministro da Economia, Basílio Muhate, manifestou a vontade e disponibilidade para resolver as preocupações que afligem o sector privado, bem como a identificação dos sectores económicos chaves, citando exemplo a indústria, comércio, serviços, agricultura, agro-processamento e outros.
A disponibilidade foi expressa durante uma reunião mantida entre Muhate e os novos Órgãos Sociais da CTA, liderados pelo recém-eleito Presidente Álvaro Massingue. Importa referir que, o ministro da Economia é o ponto focal do Governo para os assuntos do sector privado, no âmbito do Diálogo Público-Privado (DPP).
Segundo o vice-presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Onorio Manuel, o encontro com o governo serviu para lançar a semente. “Nós já temos a matriz identificando aquilo que são prioridades, o que nós vamos fazer como nova direcção e ver qual é a melhor estratégia para abordar os problemas”, disse Manuel.
Frisou que o facto de a CTA ter uma nova direcção, não significa que serão esquecidos os velhos problemas. “O facto de existir nova direcção não significa esquecer os velhos problemas, o que nós vamos fazer e ver qual é melhor estratégia de abordar os problemas”, disse.
A CTA, afirma que continuará a discutir assuntos que afectam os empresários, incluindo escassez de divisas, bem com assuntos e âmbito político, monetário e fiscal. Sobre a escassez de divisas, Muhate tranquilizou o sector privado, reiterando que o Governo está ciente e os esforços continuam junto do Banco de Moçambique em busca de soluções.
Por seu turno, o director nacional do comércio externo no Ministério da Economia, Claire Zimba, sublinhou que o novo presidente da CTA, Álvaro Massingue fez saber que o ministro enaltece o modelo de interacção governo-CTA. (AIM)