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Dados recolhidos em Março findo, nas cidades de Maputo, Beira, Nampula, Quelimane, Tete, Chimoio, Xai-Xai e na província de Inhambane, quando comparados com os de igual mês de 2024, indicam que o país registou um aumento de preços na ordem de 4,7%. Isto é, se uma família gastava 10 mil Meticais para fazer “rancho”, em 2024, este ano precisa de mais 470 Meticais.
Os preços aumentaram de Fevereiro para Março passado em 0,06%, influenciados pela divisão de vestuário e calçado, a de maior destaque, ao contribuir com cerca de 0,05 pontos percentuais (pp) positivos.
Analisando a variação mensal por produto, o Instituto Nacional de Estatística (INE) constatou o aumento dos preços do tomate (7,2%), da couve (7,1%), de capulanas (2,7%), do feijão manteiga (1,8%), de consultas em clínicas (7,9%), de sumos de fruta (1,7%) e de massas espaguetes (2,1%) por terem contribuído no total da variação mensal com cerca de 0,27pp positivos.
“No entanto, alguns produtos com destaque para o carapau (5,6%), o gasóleo (3,4%), o coco (7,9%), o óleo alimentar (1,1%), o milho em grão (3,4%), o saco de cimento (0,7%) e a gasolina (0,4%), contrariaram a tendência de aumento de preços, ao contribuírem com cerca de 0,28pp negativos no total da variação mensal”, observou o INE.
De acordo com cálculos da autoridade estatística, durante o primeiro trimestre do ano em curso o país registou um aumento do nível geral de preços na ordem de 2,03%, resultante das divisões de alimentação e bebidas não alcoólicas e de restaurantes, hotéis, cafés e similares, que tiveram maior destaque, ao contribuírem com cerca de 1,50pp e 0,23pp positivos, respectivamente.
“Relativamente a igual período do ano anterior, os preços do mês em análise registaram um aumento na ordem de 4,77%. As divisões de alimentação e bebidas não alcoólicas e de restaurantes, hotéis, cafés e similares, foram as que tiveram maior aumento de preços ao variarem com cerca de 12,08% e 6,09%, respectivamente”, lê-se num comunicado do INE.
Analisando a variação mensal pelos centros de recolha, que servem de referência para a variação de preços no país, nota-se que em Março findo, a cidade de Tete, com 0,57%, registou o maior aumento de preços, seguida das cidades da Beira com 0,42%, de Chimoio com 0,08% e de Nampula com 0,05%. Porém, o INE refere que a Cidade de Maputo, com 0,15%, registou a maior queda de preços, seguida da Cidade de Xai-Xai com -0,14, da Província de Inhambane com -0,13% e da Cidade de Quelimane com -0,03%.
Relativamente a igual período do ano anterior, os preços do mês em análise registaram um aumento na ordem de 4,77%. As divisões de alimentação e bebidas não alcoólicas e de restaurantes, hotéis, cafés e similares, foram as que tiveram maior aumento de preços ao variarem com cerca de 12,08% e 6,09%, respectivamente.
