África do Sul e Malawi deportaram, em Fevereiro último, 431 moçambicanos, em resultado do cometimento de diversas infracções. Ainda assim, o Serviço Nacional de Migração (SENAMI) defende que os dados representam uma redução em 74%, relativamente ao igual período de 2021, em que foram deportados 1.632 moçambicanos.
Os dados foram publicados esta quinta-feira pelo SENAMI, em comunicado de imprensa. As autoridades migratórias referem que, da “terra do rand”, foram deportados 421 cidadãos, enquanto do Malawi vieram nove.
Na nota a que “Carta” teve acesso, o SENAMI revela que a migração clandestina (com 389 repatriados) continua a ser a principal causa da deportação de cidadãos nacionais, seguida de casos de roubo (14), agressão física (13), furto (12) e porte ilegal de arma de fogo (três). Os repatriados, sublinhe-se, tinham idades compreendidas entre 19 e 63 anos, sendo que na sua maioria eram do sexo masculino (403).
Já a nível nacional, o SENAMI interpelou 432 estrangeiros em situação de permanência ilegal e imigração clandestina, contra 285 de igual período do ano anterior, o que representa um aumento na ordem de 52%. As nacionalidades mais detectadas são a malawiana (161), chinesa (42) e indiana (35). (Marta Afonso)