Não está para já a solução para a crise de transporte instalada nas maiores cidades do país, em particular nos municípios de Maputo e Matola, onde diariamente os citadinos enfrentam “duras batalhas” para deslocarem-se aos seus postos de trabalho, assim como para regressar ao convívio familiar.
Esta quarta-feira, a Agência Metropolitana de Transportes de Maputo (AMT), responsável pela planificação e gestão do sistema integrado de transportes nos municípios de Maputo, Matola e distritos de Boane e Marracuene, na província de Maputo, anunciou que só em Agosto próximo (daqui a sete meses), é que o país irá receber novos autocarros para suprir o actual défice de transporte.
Ao todo, serão 100 novos autocarros que serão recebidos pelo Governo moçambicano e que, posteriormente, serão distribuídos pelas 10 províncias do país, tal como avançou o Presidente do Conselho de Administração da AMT, António Matos, numa conferência de imprensa.
Para a área metropolitana de Maputo, Matos avançou que os novos autocarros serão movidos a gás natural e a sua manutenção está completamente assegurada.
Entretanto, o PCA da AMT revelou que o Governo adquiriu 15 viaturas mistas para o transporte de passageiros e carga nas zonas de difícil acesso. Tal facto permitiu que a AMT introduzisse transporte na península de Machangulo, Ilha de Inhaca, assim como minimizar as dificuldades Isabel (Marracuene); Boquisso, Muhalaze e Mukatine (Município da Matola); Catuane, Tinonganine e Hindane (Matutuine). (Marta Afonso)