Nossos correspondentes reportam casos de tentativas de enchimentos de urnas em Nampula, na EPC Eduardo Mondlane de Angoche e Zambézia, EPC 16 de Junho, Mopeia, em que uma escrutinadora de nome Selma Francisco foi encontrada com boletins de votos pré-marcados para a Frelimo, prestes a ser introduzidos nas urnas. No distrito de Milange, localidade de Dachua, um cidadão foi detido com mais de 6 boletins votos extras. Ainda em Milange, na localidade de Chitambo, mais um cidadão foi surpreendido com boletins de voto pré-marcados a favor da Frelimo.
No geral, as assembleias de voto abriram normalmente em todo o País, com poucos problemas que não paralisaram a votação por longos períodos. A afluência às urnas é mista. Há filas com centenas de eleitores principalmente no Niassa, Nampula, Zambézia e Sofala. Em Mecuburi e Nacala, Nampula, as filas chegam a atingir mais de 400 eleitores enquanto em Massinga (Inhambane), Xai-Xai e Builene (Gaza), Bagamoio (Maputo-Cidade), havia assembleias de votos sem eleitores por volta de 9 horas, um prenúncio de baixa participação.
Algumas mesas não abriram até 9 horas na Beira, como o caso da mesa 07033-02, na EPC Primeiro de Maio no Bairro da Manga, por que a urna não tinha tampa. No Niassa, Mecanhelas, na EPC de Satema, Mbolera, Ritande e Mangomera mesas ainda não haviam aberto até 10 horas devido à chegada tardia de material de votação. (Boletim do CIP)
O ex-presidente da República, Armando Guebuza, exerceu minutos depois da hora oito de hoje o seu direito de voto. O palco foi a Escola Primária 3 de Fevereiro, sita na zona nobre da Cidade de Maputo.
Tal como sucedia quando ainda estava no poder sempre que fosse a um evento público, Armando Guebuza veio acompanhado, a par de um número expressivo de seguranças, pela esposa Maria da Luz Thai Guebuza. Uma vez mais exibiu os seus dotes no que a pontualidade diz respeito.
Desafiamos a vários autores a vestir a pele do grande renascentista Leonardo Da Vinci. Assim cada um é livre de escrever um conto ou crónica sobre a célebre figura Mona Lisa, uma das composições artística tão conhecidas mundialmente, mas também tão enigmática, quanto fascinante e misteriosa. Usando os recursos à disposição e técnica individual de escrita, cada um pode «voar, o mais que puder no tocante à exploração de categorias da narrativa. Desde o tempo, espaço, a criação do personagem, suas características psicológicas e físicas. A liberdade criativa estará ao serviço de cada um dos autores com vontade de participar na oficina, contando a história que o move a compor o género escolhido, com a liberdade de usar referências moçambicanos ou europeus.
(22 de Outubro, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)
A primeira edição em África do evento African Woman Designers Week que conta com diversas estilistas africanas, tem como objectivo abordar sobre a questão da violência que as mulheres africanas sofrem na sua sociedade com inclusão de mulheres portadoras de deficiências físicas e como a indústria de moda pode ajudar a erradicação desse mal.
(18 de Outubro, Centro de Conferencias Joaquim Chissano)
Para o festival Maputo Fast Forward 2019 trazemos, pela primeira vez, o Filminhos, um concurso de curtas-metragens para jovens realizadores Moçambicanos. Concebido e coordenado por Khalid Shamis, director e editor de filmes na sua produtora Tuba Films (Cape Town) e curador do Ciclo de Ciname do MFF, o concurso é direccionado a jovens realizadores ou aspirantes realizadores de nacionalidade Moçambicana. Os filmes podem ser novos, criados especificamente para este concurso ou podem ser filmes já concluídos e previamente projectados. Deve ter no mínimo 5min e no máximo 15min de duração, sem restrição de formato ou género (ficcção, documentário, animação, thriller, etc., todos os géneros são bem vindos).
(16 de Outubro, no Centro Cultural Franco-Moçambicano)
A capacidade técnica dos concorrentes passa a ser determinante para a adjudicação de empreitadas de obras públicas, em Moçambique, como parte da estratégia visando garantir qualidade e cumprimento dos prazos na execução de projectos, disse recentemente o ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos.
João Machatine, ao usar da palavra no distrito da Moamba, província de Maputo, disse ainda que o ministério está a trabalhar na alteração do regulamento actualmente em vigor, que, num concurso, privilegia o concorrente que apresenta a proposta com menores custos.
A decisão inclui o estabelecimento de preços de referência para cada tipo de projecto, o que vai acabar com situações tais em que se lança um concurso com determinados termos de referência, mas na hora do concurso surgem propostas com valores fora daqueles estabelecidos como indicadores.
O ministro, citado pela matutino Notícias, de Maputo, explica que isto faz com que surjam propostas que aliciam pelos custos, mas que acabam resultando na fraca qualidade dos empreendimentos executados, ou até no incumprimento dos prazos.
João Machatine explicou que os preços de referência vão obrigar os empreiteiros a recorrer à sua capacidade técnica como trunfo para viabilizar as suas propostas, já que do ponto de vista financeiro não haverá diferenças significativas.
Machatine, que falava numa reunião com agricultores, acrescentou que, no caso de estradas, já se introduziram outras alterações nos mecanismos de adjudicação de obras, pelo que de futuro o empreiteiro que construir ou recuperar uma via deverá conceder dois ou três anos de garantia, e só recebe a última parte do valor da obra depois de vencido este período. (Macauhub)
Com vista a reduzir a extrema pobreza no continente africano, o Banco Mundial defende, em estudo, maior empoderamento económico da mulher. É que, de acordo com a organização, quatro em cada dez africanos, ou seja, mais de 416 milhões de pessoas, viviam com menos de 1,90 USD por dia em 2015.
Em comunicado-resumo da 20ª edição do Africa’s Pulse, uma actualização económica semestral, o Banco Mundial afirma que, na ausência de esforços significativos para criar oportunidades económicas e reduzir o risco para as pessoas pobres, a pobreza extrema tornar-se-á num fenómeno quase exclusivamente africano até 2030.
Esta terça-feira é o dia das grandes decisões. Os pouco mais de 12 milhões de eleitores vão amanhã escolher, para além do Presidente da República e dos deputados da Assembleia República, os Governadores de Província.
Na edição de hoje, “Carta” traz as figuras das três principais forças políticas, nomeadamente, a Frelimo, a Renamo e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), que vão concorrer às eleições provinciais, de onde o cabeça da lista vencedora é, imediatamente, confirmado Governador de Província.
É um dado adquirido que, mais uma vez, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) não contará com Membros de Mesas de Voto, vulgo MMV, da sua confiança nas 20.162 mesas instaladas em todo o território nacional.
Segundo o porta-voz do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE), Cláudio Langa, o MDM é único partido político que, entre os três grandes, não conseguiu apresentar a lista completa de MMV para integrarem as equipas que vão garantir o decurso normal do processo eleitoral, em todo o país. Um dos pontos onde a terceira maior força política nacional não terá um número suficiente de “olheiros” é o distrito de Chókwè, província de Gaza, onde dos 335 nomes que devia entregar apenas forneceu 168, tendo ficado por preencher 167 vagas.
Quando faltam menos de 24 horas para a realização das VI Eleições Gerais e III das Assembleias Provinciais, perto de 3 mil observadores nacionais continuam aguardando pela sua acreditação para a cobertura do processo que irá escolher, pela primeira vez, os Governadores Provinciais.
São, no total, 2.653 observadores nacionais que, até à última sexta-feira, aguardavam pela sua acreditação, conforme avançaram diversas organizações da sociedade civil interessadas em fiscalizar o processo. A “Sala da Paz”, plataforma das organizações da sociedade civil que observam o processo, diz terem ficado de fora 600 observadores, sendo 300 da província da Zambézia e outros 300 da província de Nampula, curiosamente, os dois maiores círculos eleitorais do país.