É do conhecimento de que “tempo é dinheiro” e por isso é também sabido de que é necessário “correr para ganhar tempo”. Neste entendimento, aposto que quem tenha ganho mais tempo terá tirado mais vantagens para lograr os seus objectivos pessoais e até corporativos. Concorda? Eu concordo e faz muito sentido. Aliás, e para citar um exemplo corriqueiro, a ambulância quanto menos tempo perde no trânsito, mais tempo sobra para salvar o doente. Contudo, e como não há bela sem senão, também discordo e acho que o princípio não faz nenhum sentido quando o assunto são os governantes da Pérola do Índico. Já explico e vou ser breve porque preciso de ganhar tempo antes das 13 horas.
Desde que me conheço noto que os nossos governantes ganham muito tempo, tanto em afazeres do serviço como nos da vida privada. Por exemplo, e é só um cheirinho: eles não esperam; não ficam na fila; não “respeitam” os sinais de trânsito; nada começa sem a presença deles ( os outros que se atrasem ou gastem o tempo); e também nada acaba sem a saída deles. Alguém pode justificar de que este comportamento não é dos dirigentes, mas uma exigência do Protocolo do Estado. Tudo bem e acredito que o Protocolo do Estado tenha sido concebido no espírito de que “tempo é dinheiro” e de que os nossos dirigentes precisam de “correr para ganhar tempo” e assim poderem resolverem os problemas que apoquentam o povo que são muito e corpulentos. .
Dito isto, reitero que o princípio faz muito sentido, sobretudo em países subdesenvolvidos como o caso de Moçambique, justificando assim que os seus dirigentes precisem de mais tempo face aos problemas dos respectivos países. No entanto, infelizmente, e para fechar, também reitero que discordo e que o princípio não faz nenhum sentido, pois o tempo que é ganho (e que não é pouco) pelos dirigentes da Pérola do Índico não tem surtido o efeito (de desenvolvimento) desejado para o país. E isto, é caso para dizer: tempo ganho em vão!
PS: Aproveito a deixa do texto e partilho em seguida uma preocupação de uma amiga ocidental: ela não compreende como a África (Moçambique) é atrasada se no compasso da dança, o africano (moçambicano) acompanha sempre os passos no tempo certo da música. Talvez esteja aqui uma saída para o problema do “tempo ganho em vão”, pois não são mais ou menos minutos da música que são determinantes para o passo certo, mas sim que o passo seja (e bem) feito no tempo certo.
"Antes de ser um excelente profissional seja um bom ser humano" – Andreia Lecathy
Escrevo esta missiva numa altura em que a humanidade está diante de mais uma guerra mundial. Uma guerra bacteriana que está atacando a todas e a todos. Que mata sem piedade. Explode com a insanidade e alimenta a desumanidade. A Covid-19! Está a despir todos os sistemas de saúde.
As camas hospitalares já não chegam para os pacientes que a cada minuto e dia tendem aumentar e alguns morrem nas filas de hospitais ou à procura de oxigênio. Todos os dias famílias conhecidas e anónimas choram por um ou mais entes queridos "assassinados pelos canhões da Covid-19"… Precisamos ser conscientes para combater este inimigo comum.
Os médicos, os nossos anjos fiéis, soldados valentes. Com parcos recursos combatem dia e noite na linha do tiro. Travam batalhas épicas contra o maior aliado do anjo da morte da actualidade – a Covid-19. A grande esperança é salvar vidas, mas algumas se vão pela escassez de medicamentos, intensidade de actuação do vírus no organismo ou mesmo por chegada tardia nos locais de internamento e automedicação!
Os dias são difíceis. A incerteza de viver mais um dia agudiza-se. As condições de trabalho são milandrosas. A busca pela salvação de vidas, acaba terminando na contaminação de quem procura arduamente tirar os estilhaços do vírus do corpo dos infectados. Cuja algumas infecções ocorreram devido a estupidez humana, em não acreditar que a Covid-19 existe e mata.
Numa guerra como esta e sem fronteiras, os nossos maiores protectores são os médicos e outros trabalhadores do sector de saúde que dia e noite arriscam suas vidas para salvar as outras. Vê colegas tombarem nas matas hospitalares, mas mesmo assim não desistem. O "direito à vida" é o primeiro e universal, salvar vidas a cada dia é uma missão divina e da humanidade irreversível, irrecusável e filantrópica.
Os profissionais de saúde são na sua maioria, os mais altruístas, filantrópicos e empáticos do mundo, porque ajudam todos sem olhar a sua proveniência, cor da pele, partidária ou condição financeira – o importante é salvar vidas! Embora em certos momentos, a missão acaba sendo confundida por alguns com outros papéis nocivos a sociedade, como a corrupção, nepotismo e ligações com redes suciosas que alimentam o mercado negro do sector de saúde.
A Covid-19 despiu o sistema de saúde e as políticas de um sector que carece de reformas e investimentos em todos os países em que os dirigentes passaram anos renegado o seu papel na sociedade porque viajavam para outros países, onde gastavam para seu o plano de saúde e da família, o valor de um Posto de saúde organizado, condigno e em óptimas condições para servir uma comunidade.
"Depois" que a Covid-19 abrandar ou ser derrotada, o prémio nobel da paz deverá ser atribuído a Organização Mundial da Saúde (OMS) ou para alguém da classe, em representação de todos aqueles que sem provas de balas combateram abnegadamente nesta guerra mundial que eclodiu em Wuhan, na China em 2019 e infelizmente acabou se espalhando pelo mundo inteiro.
Os médicos derrotaram os profetas e negacionistas que nos últimos tempos alimentavam suas contas com promessas de curas de tudo até de resistir a morte. A pandemia demonstrou que os profissionais de saúde devem ser equipados como um exército devidamente treinado. Devem ser reconhecidos em todos aspectos sociais, culturais e económicos.
A Covid-19 provou que não existe uma vida mais valiosa que a outra. Que a maior conquista de um governo é a protecção da vida dos seus concidadãos perante uma invasão de um inimigo letal como a Covid-19.
As lutas travadas pelos médicos do meu país e do mundo merecem ser exaltadas e reconhecidas. Os médicos, enfermeiros, serventes e outros trabalhadores do sector da saúde são os nossos anjos fiéis e verdadeiros cultores da paz, não é por acaso que as cores de uniformes usadas por eles sejam brancas, azuis e verdes.
Ode aos nossos anjos fiéis!
Imperium magistratus valorem sanitas operarios samariam et obsidebat eam[2].
Sempre que venho cá fora, nos últimos dias, a sensação de que vivo no paraíso avoluma-se. Cada um tem o seu paraíso, ou o seu inferno, e eu moro nesta pequena casa sem muro de vedação, onde as plantas silvestres, por aqui chamadas de espinhosa, sempre bem podadas, é que me proporcionam a privacidade, cercando os meus aposentos. Sinto-me livre aqui, como estes pássaros que chegam e cantam todos os dias sem excepção, na copa das minhas árvores de fruta, canções indescritíveis e profundas.
Já abdiquei da televisão no período entre as cinco da madrugada e às oito. Gosto de ouvir rádio como o Fernando Manuel que agora vive de sons, mas nas manhãs desligo-o e nem escuto o Jornal da Manhã da Rádio Moçambique porque quero desfrutar da música dos pássaros que acordam em simultâneo com o raiar do sol. São eles que me trazem as lembranças do passado, as imagens de um tempo que não volta mais. Mas é este silêncio que me faz feliz, que me permite ouvir cada detalhe do crepitar dos cristais invisíveis da vida.
Marcelo Panguana tem participado, sem ele saber, na fortificação dos fundamentos da minha solidão. Quer dizer, o cântico das rolas que chegam a poisar no chão do meu quintal sem receio de mim ao entardecer, lembram-me o livro cujo título é “Como um louco ao fim da tarde”, do Panguana. E eu sempre repito sem me cansar esse verso para dentro de mim quando vejo aquelas aves tímidas no último voo para o repouso dos ninhos, “como é belo o cantar das rolas ao fim da tarde”! São estas imagens que dão sentido à minha vida, incluindo a luz intermitente dos pirilampos que inundam o meu espaço nas noites.
Houve tempos em que eu acordava e logo a seguir queria sair, entregar-me às ruas e às pessoas, andar por aí sem destino, sem me importar com o relógio, adorava a pândega. Porém, agora sou a antítese desse homem, quero estar apenas comigo e as minhas lucubrações sem fim. É verdade que cortaram-me as asas como ao belo “mugubani” de Salimo Mohamed, e eles pensavam que assim, sem as asas, desceria ao precipício das dores, metira! Eu tenho as asas por dentro. Tenazes. A solidão tornou-se para mim um importante trapézio, eleva-me ao infinito.
Ainda há dias chegou aqui a minha filha e disse, papá sempre sozinho! E eu respondi, não estou sozinha, minha filha! Não vês estes pássaros todos? Não ouves essas músicas maravilhosas que cantam para mim?
Estávamos na varanda, o melhor lugar da minha casa, assistindo às aves que saltitam de ramo em ramo, outras descendo para tomarem banho de areia num espectáculo que se renova todos os dias para gaúdio de mim. Outros pássaros beijam-se em celebração ao amor e eu digo para dentro de mim, como é lindo!
E eu nem dou pelo tempo a passar, estes momentos são tão envolventes e tão absorventes e tão inexplicáveis que não me oferecem outro caminho que não seja o de agradecer a dádiva de estar aqui, o resto não me interessa, nem a televisão, nem a rádio, nem os jornais, nem os smartfones. Basta-me este zoo!
No dia 11 de Março de 2021 passou precisamente um ano desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o novo surto de coronavírus (COVID-19) como uma pandemia. Há um ano, o mundo tal como o conhecemos e as nossas rotinas diárias foram perturbadas de um dia para o outro numa escala sem precedentes. Num esforço para travar a propagação, os governos de todo o mundo puseram em prática confinamentos, encerramento de locais de trabalho e de instituições de ensino, entre outras medidas de distanciamento social. Quase imediatamente, por um lado, se tornou muito claro que ninguém era imune ao vírus, e por outro, o mesmo virus era também um grande desestabilizador de muitas trajetórias socioeconómicas, de desenvolvimento e da agenda de justiça social, e mais letal para a nossa missão de promoção de igualdade de género. Em muitos aspectos, a pandemia expôs as nossas deficiências na busca de um mundo mais justo e equitativo.
Para muitas de nós no movimento feminino, 2020 era suposto ser um ano de celebração e comemoração, uma vez que se assinalaram marcos significativos de lutas duramente conquistadas: o 25º aniversário da Declaração e Plataforma de Acção de Pequim e o 20º aniversário da Resolução 1325 do Conselho de Segurança das Nações Unidas (UNSCR 1325) sobre Mulheres, Paz e Segurança (WPS – na sigla em inglês, Women, Peace and Security). Em África, 2020 marcou também o início da nova Década da Inclusão Financeira e Económica das Mulheres. Apesar de, na maioria das vezes, não termos estado fisicamente juntos, não permitimos que esta oportunidade fosse perdida. Durante o ano passado, realizaram-se inúmeras reuniões e consultas on-line e varias publicações. Alguns podem mesmo afirmar que a mudança para o espaço virtual permitiu a realização de ainda mais actividades, uma vez que já não precisávamos de passar tempo a obter vistos, a embarcar em voos, e a correr fisicamente de e para reuniões. Ao mesmo tempo, estas actividades constituíram uma oportunidade de inclusão de participantes de todo o continente.
No entanto, ao reflectirmos e comemorarmos as diferentes realizações e os contínuos bloqueios, tornou-se evidente que ainda não estamos onde queremos estar em termos de igualdade de género. Pelo contrário, a pandemia obrigou-nos a retroceder ainda mais nos nossos esforços para alcançar a igualdade de género. Foi amplamente documentado como a pandemia teve impacto acentuado e desproporcional nas mulheres e raparigas/meninas; aumento dos incidentes de violência contra mulheres e raparigas (VAWG - na sigla em inglês, Violence against Women and Girls) e violência baseada no género (VBG); aumento no encargo de cuidados; aumento do risco de contrair o Covid-19 em virtude de a maioria dos profissionais da saúde serem mulheres; incapacidade de aceder a serviços de saúde sexual e reprodutiva; colapso de empresas de mulheres e elevadas taxas de desemprego. Esta realidade é ainda pior para as mulheres e raparigas migrantes, as que vivem em zonas afectadas por conflitos e as que vivem em situação de extrema pobreza.
Ao celebrarmos o Dia Internacional da Mulher na segunda-feira, 8 de Março, no contexto da segunda (ou mesmo terceira) onda da pandemia, temos de estar conscientes desta realidade muito dramática e intensificarmos o nosso foco na defesa da igualdade de género.
Desde o dia 22 de Fevereiro de 2021, a OMS informou que 47 dos 54 países africanos foram afectados pela pandemia; 2 775 625 casos foram registados; e 70 595 mortes foram reportadas. Isto significa que ainda não estamos fora do perigo e que ainda somos confrontados com muitos desafios, nomeadamente:
Embora o quadro que acaba de ser delineado seja sombrio, não devemos perder de vista as oportunidades:
Não devemos permitir que a pandemia desenraíze e remova todos os ganhos de igualdade de género conquistados verdadeiramente com trabalho árduo ao longo das últimas duas décadas e mais. Temos de aproveitar estas oportunidades para assegurar que, daqui a uma década, não estejamos a reflectir sobre mais 10 anos de não cumprimento dos nossos compromissos.
Em conclusão, um mundo pós-pandemia em que as mulheres, crianças e adolescentes sobrevivem e prosperam exige compromissos ousados. Temos de trabalhar no sentido de construir ligações inteligentes entre as nossas várias agendas, concentrarmo-nos na justiça social e igualdade em tudo o que fazemos, e lutar por um mundo mais pacífico e igualitário. É para o benefício de todas as pessoas. E, francamente, não temos mais tempo a perder. A este respeito, continuo a reiterar o apelo que fizemos em 2020: (i) atribuição de recursos de resposta deve ser duplamente centrada nas necessidades imediatas da gestão da Covid-19 e, simultaneamente, no futuro, para (ii) desmantelar as barreiras estruturais e sistémicas que reforçam a desigualdade e a privação de direitos. Foi-nos apresentada a oportunidade de reimaginar e redesenhar a nossa sociedade numa sociedade que seja vibrante e equitativa. Devemos colocar as mulheres no centro da resposta.
Graça Machel
Quando os ratos roeram tudo!
A fome transbordou,
a insegurança instalou-se
e a morte ironizou-nos!
Quando os ratos roeram tudo,
nada restou
a paz abandonou-nos
a guerra ressuscitou
o sofrimento eternizou-se
a desordem massificou-se
o caos evidenciou-se
e ninguém deteve os rebeldes.
Quando os ratos roeram tudo!
A ignorância venceu a razão
a ciência para nada serviu
a vergonha socializou-se
a prostituição legalizou-se
Quando os ratos roeram tudo!
A religião abandonou-nos
a cultura não sobreviveu
nenhum revolucionário lutou
a arrogância venceu a sensatez
Não deixemos que os ratos roam tudo! É tempo de agir.
Hoje, Dia de Acção Global da Vacina do Povo, comemoramos um ano desde que nós, como família global, enfrentamos a pandemia da COVID-19.
· Juntos, a humanidade compartilhou o trauma colectivo de administrar uma magnitude insondável de doença e morte em nosso meio.
· Juntos, em todos os cantos do globo, corajosos profissionais de saúde da linha da frente doaram sangue, suor e lágrimas para controlar a força maligna deste vírus.
· Juntos, navegámos nas mudanças para um mundo virtual e na ruptura dos meios de subsistência e modos de vida que isso gerou, bem como as novas demandas da vida doméstica que exigiam que cuidássemos uns dos outros, educássemos nossos filhos e nos conectássemos com os nossos entes queridos de maneiras antes inimagináveis.
· Juntos, aplicamos o melhor das nossas mentes médicas e científicas, bem como todas as facetas da nossa infraestrutura de saúde pública, para produzir vacinas que salvam vidas, numa velocidade e escala sem precedentes. Especialistas de alto nível e cidadãos comuns corajosos estão lado a lado nessa luta, enquanto os testes clínicos vão atravessando aldeias na África do Sul e comunidades no Brasil para laboratórios na Bélgica e na Índia. Olha, estamos todos juntos no campo de batalha.
Ainda assim!
Começamos a ver rachas perigosas e malignas emergindo no seio da nossa unidade e as divisões de desigualdades socio-económicas se tornando ainda mais nítidas. A ruptura económica e social causada pela pandemia continua a ser devastadora: centenas de milhões de pessoas correm o risco de cair na pobreza extrema, enquanto o número de pessoas subnutridas, atualmente estimado em quase 690 milhões, pode subir mais 132 milhões até ao fim ano. A UNESCO revelou a terrível estatística de que cerca de 1,52 bilião de alunos estão fora da escola em todo o mundo e que quase 10 milhões de crianças podem nunca mais voltar à escola após o bloqueio do COVID-19.
Ninguém ficou ileso. E, portanto, ninguém deve ficar sem imunidade ao vírus e à graça da resiliência que a vacina traz consigo. É por isso mesmo que a vacina é um direito humano de todos. A equidade na vacina não é apenas uma questão de saúde pública, é uma questão de justiça social e de sobrevivência colectiva.
Ninguém estará protegido contra COVID-19 até que todos estejam. Não haverá recuperação económica ou social para ninguém, em nenhum País, a menos que priorizemos uma recuperação global igualitária da saúde.
As vidas humanas são iguais em valor, não importa a lotaria geográfica do local de nascimento. Todos, repito - todos! Cada ser humano, não importa onde viva no mundo - precisa e merece acesso a vacinas que salvam vidas.
O nacionalismo em volta da vacina é uma catástrofe moral. A história nos julgará com severidade se não empregarmos todos os recursos à nossa disposição e alargarmos os limites da nossa imaginação para garantir que as vacinas estejam nos braços de quem precisa, de Maputo à Cidade do México e à Mumbai.
· Uma renúncia da Organização Mundial do Comércio (OMC) à proteção de propriedade intelectual para produtos médicos relacionados ao COVID é imprescindível.
· As empresas farmacêuticas devem entender que as vacinas são um bem comum e não uma mercadoria apenas para o seu lucro. Exorto-os a ouvir o clamor mundial por preços sem fins lucrativos das doses de vacina e de outras ferramentas da COVID-19 durante a pandemia.
· Não podemos operar como habitualmente o fazemos. Temos que normalizar as práticas comerciais incomuns - aumentar a capacidade de fabrico, compartilhar a propriedade intelectual e licenciar vacinas para outras empresas maximizarem o abastecimento.
· Governos, sector privado, multilaterais e filantropos precisam se unir para aumentar a solidariedade e aumentar o financiamento da COVAX.
· E a COVAX deve fornecer informações oportunas e transparentes aos Países destinatários sobre os preços, bem como o fornecimento esperado e cronogramas de entrega.
Uma catástrofe moral não deveria acontecer. Devemos actuar com responsabilidade colectiva e solidariedade como uma família humana para garantir que cada um de nós possa receber a vacina contra COVID-19. Não ousemos negar a nós próprios e às gerações vindouras a dignidade de uma vida saudável e de uma vitória sobre a COVID-19.