No âmbito do “Outubro Rosa”, mês dedicado a prevenção e a consciencialização sobre o cancro de mama, a Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC) juntou-se aos Caminhos-de-Ferro de Moçambique, à Grindrod Moçambique, DP World Maputo, Mota-Engil e Standard Bank para apoiar o despiste de casos suspeitos de cancro de mama no sector público de saúde.
Numa acção desenvolvida em parceria com a Clínica de Diagnóstico e Imagem, as empresas juntamente com a Clínica de Diganóstico e Imagem apoiaram os exames de diagnóstico (mamografia e ecografia mamária) de pacientes em lista de espera do Hospital Central de Maputo, Hospital José Macamo, Hospital de Mavalane e Hospital Militar, com suspeição de cancro de mama, bem como das suas colaboradoras.
A acção, que iniciou em Outubro e irá estender-se até ao final de Novembro, irá abranger 429 pessoas, entre pacientes em lista de espera e trabalhadoras das várias empresas que aderiram à iniciativa. “Escolhemos Outubro porque é o mês da prevenção do cancro de mama, mas gostaríamos que esta acção contagiasse outras empresas durante o resto do ano”, afirmou o Director-Executivo da MPDC, Osório Lucas. “Este cancro tem uma elevada taxa de sucesso de cura se for detectado a tempo. A única forma de prevenir é estar atento aos sinais e poder ter acesso aos métodos de diagnóstico adequados que infelizmente nem sempre são acessíveis financeiramente a todos”, disse.
A MPDC tem sido uma empresa parceira activa na área da saúde pública, tendo já apoiado nas áreas de gastroenterologia, cirurgia cardíaca, fisioterapia, prevenção e tratamento da COVID-19, entre outros. Em 2021, a MPDC liderou o movimento Univax que juntou 319 empresas que adquiriram cerca de 500.000 doses de vacinas contra a COVID-19 (das quais 139.590 foram uma doação ao Governo de Moçambique para a imunização da população vulnerável).(Carta)
O distrito de Montepuez, na província de Cabo Delgado, está a registar casos de cólera, desde o dia 16 de Outubro corrente, um cenário que preocupa as autoridades sanitárias. O médico-chefe provincial, Edson Fernando, disse à imprensa nesta segunda-feira que já foram reportados 144 casos e um óbito. Fernando disse que o deficiente saneamento do meio, provocado pela escassez de água neste distrito, podem estar por detrás da eclosão da doença.
Durante a reunião do comité operativo de emergência, a fonte garantiu que foram disponibilizados sete pontos de distribuição de água para melhorar a saúde pública e mobilizados recursos para aquisição de purificadores e tendas para Montepuez, bem como para outros distritos que apresentam cenários preocupantes no que se refere a casos de diarreia.
Para o Secretário de Estado de Cabo Delgado, António Supeia, os casos de cólera neste distrito estão a começar muito antes do esperado. “Nós esperávamos os casos dentro de um pouco mais de dois meses, mas nós não temos como controlar este tipo de situação, apareceu mais cedo. Os parceiros estão a fazer um esforço no sentido de não tornar esta situação endémica antes do tempo e tentar controlar o mais cedo possível, tendo em conta que a época chuvosa ainda está no início". (M.A)
Eis uma Carta Aberta de Adriano Nuvunga, dirigida ao Bispo Anglicano Dom Carlos Matsinhe, Presidente da Comissão Nacional de Eleições, que se absteve na votação de resultados alegadamente fraudulentos, abrindo caminho fácil para a vitória da Frelimo no pleito autárquico de 11 de outubro passado.
Texto integral:
O Bispo Carlos Matsinhe está fazendo à democracia moçambicana o que Pilatos fez ao inocente Jesus – autorizou a sua morte. Após uma interrogação pública e minuciosa, Pilatos achou a verdade quanto as acusações que pesavam sobre Jesus.
No entanto, e para o espanto dos seguidores de Jesus, o governador Pilatos, usando do seu poder e movido pela defesa do seu cargo, negou a verdade e entregou Jesus à crucificação – uma morte deveras bárbara e vergonhosa (Joao 23:1-23).
A não assinatura, pelo Dom Carlos Matsinhe, da acta de aprovação das eleições autárquicas de 2023 não foi apenas uma omissão, mas uma flagrante traição à confiança do povo moçambicano. Como Líder da Comissão Nacional de Eleições, era sua responsabilidade garantir um processo transparente, justo e imparcial. Ao evitar esta responsabilidade, conferiu legitimidade a uma vitória fraudulenta e criminosa ao Partido Frelimo, alimentando as suspeitas e cepticismo que corroem a fé do povo na democracia.
O impacto dessa omissão não é meramente político ou ideológico; já tem um custo humano tangível e doloroso. Devido à confusão e tensões geradas por esta acção, mais de 4 pessoas já morreram, enquanto outras cerca de 30 ficaram feridas, algumas gravemente. Estes são cidadãos moçambicanos que buscavam apenas exercer os seus direitos democráticos e agora pagam o preço pela indiferença do presidente do CNE . A legitimidade duvidosa que envolve estas eleições, reforçada pela inacção do Bispo Dom Carlos Matsinhe, não apenas mancha a integridade do processo eleitoral, mas também coloca em risco a segurança e o bem-estar do povo moçambicano. Este é um lembrete sombrio de que as acções, ou a falta delas, de figuras influentes têm consequências reais e, às vezes, devastadoras.
É um acto que o Livro de Provérbios 17:15 condenaria, afirmando que "quem justifica o ímpio e quem condena o justo são ambos abomináveis ao SENHOR". Este versículo é uma lembrança de que não há neutralidade quando a justiça está em jogo. Abster-se é tomar partido. E o partido que o Senhor escolheu, “Bispo” Dom Carlos Matsinhe, é o da conveniência sobre a consciência.
Quando olhamos para a vida de Jesus Cristo, vemos um líder que estava constantemente desafiando as normas estabelecidas em prol da verdade e justiça. Ele não se calou diante da hipocrisia e corrupção, mesmo quando isso significou enfrentar as autoridades mais poderosas do seu tempo. Em Marcos 11:15- 17, Jesus, zeloso da coisa sacrossanta, expulsou os cambistas do templo, expondo a corrupção no lugar mais sagrado. O seu silêncio e inacção, Dom Carlos Matsinhe, contrapostamente, soam como uma aceitação tácita da corrupção na esfera política. Quando alguém que deveria ser um bastião da verdade e justiça falha em sua missão, não apenas a estrutura da integridade é abalada, mas o próprio tecido da nossa democracia multipartidária é rasgado.
Bispo Carlos Matsinhe, enquanto presidente do CNE, negou a verdade e a democracia. Pelo que, o povo exige sua demissão, Senhor Bispo.
Nuvunga é Director Executivo do Centro para Democracia e Direitos Humanos, Presidente da Rede Moçambicana dos Defensores de Direitos Humanos e Chairperson da Rede de Defensores de Direitos Humanos da Região Austral.
O FNB Moçambique, iniciou a sua jornada rumo ao futuro, reforçando a sua promessa de ajuda e modernização dos seus canais digitais, tendo em mente a simplificação da experiência bancária dos seus Clientes. Uma nova imagem aliada ao lançamento de canais digitais, que tornam as operações bancárias muito mais práticas e seguras: um aplicativo intuitivo, Internet Banking e Website, reforçam a promessa de ajuda, que define o FNB desde sempre: “Como podemos ajudar?”
O Administrador-Delegado do FNB Moçambique, Peter Blenkinsop, afirma: "Durante 16 anos, os nossos esforços têm sido fundamentais, no sentido de ajudar os nossos Clientes, famílias e empresas a prosperarem e a concretizarem os seus sonhos. A nossa promessa de ajudar os nossos Clientes, para além das operações bancárias, é materializada através do um aconselhamento de confiança e de soluções que são simples e seguras”.
Reposicionar a experiência do utilizador
O aplicativo FNB ON, foi criado para oferecer uma ajuda ainda mais intuitiva através da sua facilidade de utilização e de uma experiência digital bastante prática e segura. O acesso a App FNB pode ser realizado via reconhecimento facial, impressão digital ou inserção de PIN. Entre muitas outras funcionalidades, personalizar a visualização do conteúdo conforme as preferências do utilizador, definir as transacções mais frequentes e mantê-las como favoritas, acompanhar a actividade das contas, visíveis num só ecrã. A melhor forma de conhecer as imensas possibilidades deste aplicativo, é mesmo começar a transaccionar através do mesmo.
“Aguardar longas horas para realizar operações como pagamento de impostos, transferências, consulta de extractos, pagamento de propinas, transferência de montantes para carteiras móveis, constituição ou mobilização de Depósitos a Prazo e consulta do saldo dos cartões de crédito e outros compromissos recorrentes, é uma rotina que pertence a um passado não muito distante”, afirma Sansão Monjane – Director da Banca Electrónica e Tecnologias de Informação do FNB, referindo-se ao aplicativo bancário recentemente lançado pelo banco, FNB ON, um meio de transaccionabilidade cuja simplicidade de utilização é notória desde a aderência e comprovada pelas funcionalidades práticas que oferece.
“Uma plataforma que traz uma série de vantagens para os Clientes, que podem contar com uma conveniência, segurança e simplicidade desde a primeira utilização”, reforça Sansão.
Reposicionar o aconselhamento
O FNB está focado no aconselhamento e não apenas nos produtos bancários. Na sua jornada de transição para além da banca, é um banco parceiro no aconselhamento integrado, ligando os pontos entre as actividades diárias dos seus Clientes às suas aspirações e objectivos.
"Somos um parceiro que quer ajudar a alcançar objectivos através de mudanças positivas no comportamento financeiro. Estamos nas várias fases da vida dos Clientes, das suas famílias e das suas empresas. Queremos garantir que os aconselhamos sobre as soluções certas para as suas necessidades.", explica Blenkinsop.
Renovar a nossa marca icónica
O FNB está também a renovar a sua marca icónica para se tornar mais versátil e repercutir-se para além dos serviços bancários e financeiros. A Directora de Marketing e Comunicação do FNB, Cláudia Chirindza, explica a evolução da marca, reconhecendo que a mudança é importante para se manter relevante para os Clientes. "A actualização ajuda-nos a criar uma imagem e uma sensação de marca versátil que se alinha com a nossa transição acelerada para ajudar os Clientes para além dos serviços bancários, nas categorias de estilo de vida e soluções empresariais", afirma.
Pretendemos embarcar nesta viagem, mantendo-nos profundamente enraizados na nossa herança de marca e na promessa de marca "Como podemos ajudar?". No centro da nossa evolução, está o reconhecimento da nossa responsabilidade de acompanhar a mudança radical das necessidades dos Clientes e a transição global para uma era de plataformas. Acreditamos que os nossos esforços nos distinguem como uma referência, na prestação de serviços financeiros e de estilo de vida orientados para o aconselhamento, apoiados por uma ajuda exponencial", acrescenta Chirindza.
Peter exprime um sentimento semelhante, afirmando: "A nossa viagem de plataforma continua. Quer os nossos Clientes precisem de ajuda para navegar nas suas operações diárias, para tornar cada dia mais simples, ou para realizar os seus sonhos em direcção a um futuro melhor, estamos profundamente empenhados em ajudá-los a concretizar os seus objectivos", conclui.
O Access Bank Mozambique foi distinguido mais uma vez pela International Finance, uma prestigiada revista de negócios e finanças do Reino Unido. Nesta edição 2023, o Banco foi galardoado em duas categorias, nomeadamente "Banco de Retalho com maior Crescimento" e "Banco Socialmente mais Responsável".
Os prémios representam um marco significativo e o reconhecimento da solidez que o Access Bank Mozambique tem vindo a constatar ao longo dos anos, demonstrando o seu compromisso em manter a Responsabilidade Social como um dos pilares fundamentais da sua actuação.
Simultaneamente, o reconhecimento como "Banco de Retalho com maior Crescimento" reforça o compromisso contínuo do Access Bank em oferecer produtos e serviços financeiros inovadores aos seus Clientes, acompanhando-os no seu crescimento e evolução.
No que diz respeito ao título de "Banco Socialmente mais Responsável", a instituição destaca o papel activo que as iniciativas sociais que tem vindo a desenvolver desempenham na sua estratégia. Ao longo dos anos, o Access Bank tem-se mostrado comprometido com projectos de cariz social que contribuem para o crescimento e bem-estar das comunidades onde opera. Este reconhecimento é um tributo ao impacto positivo que estas iniciativas têm tido na vida das pessoas.
Marco Abalroado, Administrador Delegado do Access Bank Mozambique, refere que “estas distinções são dedicadas a todos os Clientes do Banco, que têm sido parceiros incansáveis nesta jornada e têm acreditado na nossa instituição”. "Estes prémios enchem-nos de orgulho e reforçam o nosso empenho em crescer de forma responsável e socialmente consciente”, disse o mesmo responsável, acrescentando que “o Access Bank continuará a servir cada Cliente com dedicação e a contribuir para o desenvolvimento do nosso país".
O Access Bank Mozambique reforça assim o compromisso em apoiar o desenvolvimento de Moçambique, não apenas como uma instituição financeira, mas também como parceiro activo no desenvolvimento das comunidades onde está inserido.
Paralelamente, o Banco aguarda com expectativa o futuro, à medida que continua a desenvolver soluções financeiras inovadoras e a promover a responsabilidade social corporativa em Moçambique e na região.
A gigante petroquímica sul-africana Sasol anunciou segunda-feira (23) que o Acordo de Partilha de Produção (Projecto PSA) está pronto para abastecer a Central Térmica de Temane (CTT), na província de Inhambane, no sul de Moçambique, para gerar 450 megawatts de electricidade e produzir gás excedente para exportação.
De acordo com um comunicado da Sasol, o Projecto PSA atingirá o seu pico de fase de construção nos próximos meses, após a conclusão da Instalação Inicial de Gás (IGF). O Projecto PSA também inclui uma Instalação de Gás Liquefeito de Petróleo (GPL) que irá produzir 30.000 toneladas de GPL por ano, satisfazendo 75 por cento da procura de gás de cozinha de Moçambique, bem como óleo leve.
“Como parte de uma estratégia de optimização para a implementação dos Projectos de Gás de Temane, a Sasol implementou a Instalação Inicial de Gás (IGF), que foi concluída em Julho de 2023. Isto significa que, mesmo enquanto o Projecto PSA continua a sua construção, estão assegurados 450 MW de electricidade, quando os CTT estiverem prontos”, lê-se no documento da SASOL.
Segundo Ovidio Rodolfo, Country Manager da Sasol Moçambique, citado na nota, o Projecto PSA será um acréscimo significativo à contribuição já feita pelo Acordo de Produção de Petróleo (PPA), que está a contribuir para a matriz energética nacional através do fornecimento de gás a cinco centrais térmicas que produzem actualmente cerca de 450 MW de electricidade ao longo de vários anos.
Além disso, fornece gás canalizado que é utilizado em residências e indústrias nos distritos de Govuro, Inhassoro e Vilankulo, em Inhambane, bem como na cidade de Maputo, Matola e Marracuene.
“Com a entrada em funcionamento dos CTT prevista para 2024, movidos a gás de Pande, Inhassorro e Temane (todos campos de Inhambane), a quantidade de energia produzida com gás fornecido pela Sasol irá duplicar para 900 MW”, disse Rodolfo.
Por sua vez, Avin H Maharaj, Director do Projecto PSA, afirmou que a implementação do projecto inclui obras civis, estruturais, mecânicas, eléctricas, de instrumentação e tubulação, que estão actualmente avançando bem com as obras civis em sua fase final.
“Com a conclusão das obras civis subterrâneas, iniciamos os trabalhos mais especializados de instalação de estruturas, tubulações, vasos de processamento de gás, cabeamento eléctrico e de instrumentação na Instalação de Processamento Integrado e nos diversos poços da licença PSA”, disse Maharaj.
A implementação do Projecto PSA é subdividida tecnicamente em Outside Battery Limits (OBL), que se refere à rede de dutos que liga os poços de extracção de gás à Instalação Inicial de Processamento de Gás, e Inside Battery Limits (IBL), que designa o petróleo integrado, instalação de produção de gás e GLP (IPF) para gás extraído da bacia licenciada do PSA.
A implementação do Projecto PSA inclui também a construção de uma aldeia de reassentamento, com a primeira pedra lançada em Agosto de 2023. A aldeia de reassentamento é composta por 45 casas convencionais para famílias significativamente impactadas pela construção de gasodutos que transportarão gás dos diversos destinos do Projecto PSA.
Além da habitação, a aldeia de reassentamento inclui a requalificação da Escola Primária Joaquim Marra, que actualmente funciona em condições inadequadas, incluindo salas de aula improvisadas e espaços exteriores. A escola modernizada terá 12 salas de aula convencionais, bloco administrativo, instalações sanitárias, dois campos desportivos, sistema de abastecimento de água e oito residências para professores.
“Com um progresso médio superior a 60% nas obras, a implementação do Projecto PSA está a estimular oportunidades de emprego na província de Inhambane e no país como um todo. Actualmente, o projecto emprega cerca de 2.600 moçambicanos e cerca de 537 estrangeiros. Espera-se que à medida que os trabalhos mais intensivos em mão-de-obra sejam concluídos, este número comece a diminuir a partir do segundo trimestre de 2024”, afirma a Sasol.
Quanto à adjudicação de contratos a empresas moçambicanas, a Sasol alcançou e superou as suas metas de Conteúdo Local para o projecto. Até ao momento, o valor total dos prémios é de 257,6 milhões de dólares, dos quais 82% foram para empresas moçambicanas. (AIM)