Director: Marcelo Mosse

Maputo -

Actualizado de Segunda a Sexta

BCI

Empresas, Marcas e Pessoas

terça-feira, 03 setembro 2019 07:11

BCI chega à Marávia em Tete

Foi inaugurada, na quinta-feira, 30 de Agosto, a agência do BCI na vila sede de Fingoé, distrito da Marávia, província de Tete. A cerimónia de inauguração foi orientada pelo Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, e contou com a presença do Governador de Tete, Paulo Auade, do administrador do BCI, Mukhtar Abdulcarimo, de membros do Governo, e da população local.

 

Até à data, no quadro do programa “Um distrito, um banco”, o BCI registou cerca de 27.000 clientes angariados e mais de 100 mil operações de balcão, a maioria das quais em depósito em numerário, transferências e cheques de caixa, perfazendo um volume de negócios na ordem de 347.369.300 Meticais.

 

Refira-se que Marávia é um nome que faz parte da História de Moçambique. O termo provém dos chamados Estados Maraves que, dominados pelo clã Phiri, atingiram o seu apogeu nos séculos XVI e XVII, expandindo-se sobretudo pelo actual Malawi, província de Tete e por toda a região do vale do Zambeze.

 

É à tradição empreendedora da Marávia que a Agência do BCI espera dar continuidade, trazendo um impulso importante às actividades económicas locais, com particular incidência para a agricultura, comércio, pecuária e outros serviços a elas relacionados. Devido à sua proximidade, vai também trazer melhorias na prestação de serviços às populações dos Postos Administrativos de Chipera, Chiputo e Molowera.(Carta)

“DSTV Família” é o nome do novo pacote da Multichoice, lançado esta segunda-feira (02 de Setembro), em Maputo, mas com efeito desde o último domingo (01 de Setembro). Com o custo mensal de 1.000,00 Mts, o pacote família está situado entre o pacote fácil e o pacote grande e oferece soluções variadas em termos de canais, comportando mais de 55 canais, dos quais 28 são em língua portuguesa.

 

Segundo o Director-Geral da Multichoice, Agnelo Laice, trata-se de um pacote que oferece soluções dos mais variados gostos das famílias moçambicanas, quer sejam soluções de entretenimento, desporto, conteúdo infantil e noticioso. Laice explicou ainda que, paralelamente ao novo pacote lançado recentemente no mercado, a DSTV fez uma reestruturação dos seus diferentes pacotes com objectivo de oferecer soluções mais compadecentes com as necessidades do mercado e surge também por um pedido feito pelos clientes.

 

A DSTV procedeu também à revisão em baixa do preçário nos diferentes pacotes, desde o fácil até ao Bué, significando que os clientes passarão a ter mais canais a um preço reduzido, como é o caso do pacote fácil que passa a custar 650 Mts e não os anteriores 700 Mts. Segundo a Directora de Marketing da Multichoice, Vanuza Cândido, a “DSTV família” inclui canais como Telemundo, Eva+, Record, Super Sport 7 e 8, AXN, Mnet, Move Zone, DSTV Pipoca e Panda.

 

“Com este lançamento, acreditamos que teremos uma vantagem mais competitiva e poderemos responder às necessidades dos clientes”, explicou Cândido, garantindo ainda que todos os clientes do pacote fácil que forem a efectuar o pagamento a partir do dia 01 do mês em curso poderão beneficiar do pacote família como oferta. Recorde-se que a Multichoice está presente no mercado há mais de 20 anos e destaca-se na provisão de soluções de televisão em Moçambique é também pioneira de televisão digital. (Marta Afonso)

“As bacias do Incomáti e do Limpopo continuam com baixa capacidade de armazenamento de água. Agora só conseguimos satisfazer o sector da agricultura no baixo Incomáti em cerca de 60 por cento”, revelou, semana finda, o Director Geral da Administração Regional de Águas do Sul (ARA-sul), durante a visita à barragem de Corumana.

 

Segundo Banze, o facto deve-se à falta de chuva, que não cai há bastante tempo, na região sul do país. “A nossa esperança é que, quando iniciar a época chuvosa, que começa oficialmente a 01 de Outubro em todo o país, sejamos capazes de reverter o cenário e poder aumentar a nossa capacidade da demanda do rio Incomáti”, explicou a fonte.

 

Acrescentou ainda que as barragens e os rios da região sul, de um modo geral, estão com os escoamentos baixos, o que é característico nesta época. Porém, sublinhou que a zona sul continua a receber escoamentos de fronteiras dos rios partilhados com países vizinhos, nomeadamente o rio Umbeluzi, Incomáti bem como o rio Limpopo.

 

Banze conta que o nível de armazenamento continua a reduzir, como é característico da época nas albufeiras. Neste momento, a barragem dos Pequenos Libombos está com cerca de 29 por cento, que corresponde a cerca de 114 milhões de metros cúbicos, uma quantidade que deve ser gerida até à próxima época chuvosa.

 

Em relação à barragem de Corumana, na Moamba, Banze explicou que a capacidade de armazenamento é de cerca de 34 por cento correspondente a 300 milhões de metros cúbicos para uma barragem cuja capacidade sem as comportas consegue albergar 720 milhões de metros cúbicos, o que demonstra que a capacidade de armazenamento está ligeiramente baixa.

 

O Director da ARA-Sul disse ainda que, neste momento, o Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água (FIPAG) está em fase de conclusão da estação compacta da água que vai sair de Corumana até à cidade de Maputo. Por sua vez, a montagem das comportas está nos 60 por cento, o que garante a conclusão dos trabalhos até Novembro próximo. (Marta Afonso)

A reparação do cabo submarino de Fibra Óptica, que liga Maputo-Beira, vai iniciar em breve, garantiu, semana finda, o Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Moçambique Telecom (Tmcel), Mahommad Jusob.

 

A reparação do referido cabo vai garantir a redundância do backbone (espinha dorsal da internet, onde corre o principal tráfego e interliga vários pontos de presença) em Fibra Óptica, melhorando a qualidade de serviços para os clientes nacionais, bem como os serviços de interligação dos países do Interland, com destaque para Malawi e Zimbabwe.

 

Falando à margem da III Conferência Nacional das Telecomunicações, Jusob não precisou a data do início das obras, mas assegurou que os contratos de financiamento do empreendimento já estão a ser fechados e que, após arranque da obra que consiste na amarração de vários pontos do cabo ao longo da costa, vai levar apenas 45 dias.

 

“Neste momento não queria falar sobre quando vai começar, o que lhe garanto é que já temos solução preconizada, estamos a concluir as negociações, os contratos estão praticamente concluídos, só estamos à espera da mobilização do barco que tem de vir para as águas nacionais (…), a previsão são 45 dias a partir da data em que o barco inicia”, afirmou o PCA da Tmcel.

 

Refira-se que a reparação do referido cabo que vai custar 2.5 milhões de USD estará a cargo do consórcio Elitis Internacional, com larga experiência no sector em África e não só. O consórcio foi adjudicado este ano, após ganhar um concurso público internacional lançado em Junho de 2018. (Evaristo Chilingue)

Um moderno laboratório de análises físico-químicas e microbiológicas tem estado a garantir o abastecimento de água potável às cidades de Maputo, Matola e a vila de Boane pela empresa Águas da Região de Maputo (AdeM), obedecendo a padrões de potabilidade recomendáveis para o consumo humano.


Uma amostra deste laboratório constitui o principal foco da presença da AdeM, na 55ª edição da Feira Agro-pecuária, Comercial e Industrial de Moçambique (FACIM), 2019, que decorre, entre os dias 26 de Agosto e um de Setembro, sob o lema “Moçambique e o Mundo: Alargando o Mercado, Promovendo Investimento e Potenciando Parcerias”.


Neste evento, conforme referiu o presidente do Conselho de Administração da AdeM, Elias Machava, a empresa focaliza a questão da qualidade da água que se consome na cidade e província de Maputo, daí que se trouxe uma amostra do laboratório, que é a entidade interna que tem a responsabilidade de garantir a fiabilidade da água.


“Mas, ao mesmo tempo, trazemos aquilo que é a nossa inovação tecnológica, que é para permitir uma melhor prestação de serviços ao cliente, no que diz respeito à mobilidade dos nossos agentes à casa do cliente”, indicou Elias Machava.


Ainda sobre a garantia do fornecimento contínuo de água potável com o padrão de qualidade recomendado pelo Ministério da Saúde (MISAU) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o presidente do Conselho de Administração da AdeM explicou que a unidade tem centrado as suas actividades na colheita de amostras nos decantadores e cisternas na Estação de Tratamento do Umbelúzi (ETA), bem como dos reservatórios nos centros distribuidores, com a finalidade de verificar a potabilidade da água e proceder à sua correcção, caso seja necessário.


Este laboratório possui métodos para análise de parâmetros como cloro, turvação no campo, bem como o método de ensaio de Colliret, para a análise microbiológica, cujos resultados podem ser obtidos em 24 horas, contrariamente aos métodos clássicos que os disponibilizam em 72 horas.
O método de Colliret é utilizado para ensaios microbiológicos e incide sobre os parâmetros de coliformes fecais, escherichia coli e microrganismos eterotríficos e é altamente eficiente.


Acreditado, em 2016, pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC), na norma ISO/IEC 17025:2005, o referido laboratório constitui um instrumento essencial para a garantia da protecção à saúde dos consumidores.(FDS)

A Galp vai duplicar, já no próximo ano, a capacidade de armazenagem de gás, em Moçambique, e aumentar a armazenagem de combustíveis líquidos, com a conclusão dos trabalhos de construção dos novos Parques Logísticos da Beira e da Matola. Esta aposta representa um investimento de 138,7 milhões USD e irá contribuir para uma maior segurança e fiabilidade no abastecimento de GPL e combustíveis líquidos em Moçambique.

 

A garantia foi dada por Paulo Varela, CEO da Galp Moçambique, na terça-feira, 27 de Agosto, durante uma visita do Ministro da Economia português, Pedro Siza Vieira, ao Terminal Logístico da Matola. No que diz respeito ao GPL, a maior capacidade de armazenagem vai permitir aumentar significativamente os stocks deste produto no país e contribuir para a redução dos custos no abastecimento, garantindo também que a oferta vai acompanhar a crescente procura.

 

“O Terminal Logístico em construção na Matola irá contribuir para potenciar a utilização de infra-estruturas portuárias e ferroviárias, em benefício do País”, explicou Paulo Varela, referindo que “a nova base traz sobretudo uma maior segurança e fiabilidade no abastecimento de GPL (gás de garrafa), duplicando a capacidade de recepção e armazenagem na zona sul, passando das actuais 3 mil toneladas para as 6 mil”.

 

As duas novas bases logísticas para recepção, armazenagem e expedição de combustíveis líquidos e de GPL, nas cidades da Beira e da Matola, vão possibilitar também um aumento da competitividade da Galp no mercado nacional e criar condições para abastecer também o mercado em países vizinhos, alargando a sua área de influência nesta região de África.

 

Com estes investimentos, que deverão estar concluídos no final de 2020, a Galp passará a contar com quatro parques logísticos em Moçambique. A empresa gera, actualmente, 120 postos de trabalho directos e cerca de 2 mil indirectos, números que deverão aumentar, no próximo ano, para os 150 e 2500, respectivamente.

 

No ano de 2017, o volume de negócios da Galp em Moçambique na área de distribuição de combustíveis representou 128 milhões de euros, tendo em 2018 aumentado para os 163 milhões de euros.

 

A visita realiza-se no contexto da FACIM 2019, que acontece de 26 de Agosto a 1 de Setembro, na qual a Galp marca presença com o tema ‘Hoje é um bom dia para mudar’. A Galp marca novamente presença na Feira Internacional mais importante de Moçambique e onde demonstra a sua actividade neste mercado e na região.

 

Presente no país há mais de 60 anos, desde 2018 que a Galp está em todas as províncias de Moçambique através dos seus 62 postos de abastecimento de combustível, apresentando-se como um dos maiores investidores no mercado. Com uma escala global, a empresa considera o investimento em infraestruturas essencial para o futuro desenvolvimento de Moçambique. Envolvida no sector do Oil & Gas, participa também no consórcio que vai extrair e comercializar gás natural na bacia do Rovuma. (Carta)