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Actualizado de Segunda a Sexta

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Empresas, Marcas e Pessoas

A Concessionária dos Terminais de Contentores e de Carga Geral no Porto da Beira, Cornelder de Moçambique, em parceria com o Ministério da Saúde (MISAU), está a massificar a educação sobre a prevenção e diagnóstico precoce do cancro da mama e do colo do útero, com o objectivo de reduzir a incidência da doença no seio da população.


A iniciativa, denominada “Porto Rosa: Juntos somos mais fortes na luta contra o cancro da mama” e que está inserida no âmbito do programa anual “Porto Saudável”, vai beneficiar mais de 700 colaboradores e é coordenada por um médico especialista em cancro de mama e de colo de útero.


De acordo com Elsa Muzambue, directora de Recursos Humanos da Cornelder de Moçambique, o que se pretende com esta iniciativa, que já vai na sua segunda edição, é de para além de possibilitar que os colaboradores e clientes da empresa tenham acesso à informação sobre o cancro da mama e do colo do útero, os mesmos possam gratuitamente participar de sessões de rastreio destas doenças, tendo a oportunidade de diagnosticar precocemente qualquer anomalia.


Na primeira fase do rastreio do cancro da mama e do colo do útero, realizada no dia 23 de Outubro, nas instalações da Cornelder de Moçambique, por uma equipe médica do MISAU, foram rastreadas 31 mulheres e prevê-se que na segunda fase, no dia 29 de Outubro, mais mulheres possam aderir à campanha.


“Apesar de estar a ser difundida muita informação sobre esta doença, nem todas as pessoas têm o cuidado de se inteirar mais sobre os métodos de prevenção ou de diagnóstico, o que contribui para as altas taxas de incidência. Por isso, esta iniciativa constitui uma oportunidade para os nossos colaboradores se informarem melhor, esclarecerem as suas dúvidas para poderem replicar nas suas comunidades”, explicou a directora de Recursos Humanos da Cornelder de Moçambique.


Por seu turno, o médico especialista, Leonildo Soares, considerou que, para além de se apostar na massificação da educação, é também importante e urgente sensibilizar a população no sentido de aderir ao rastreio do cancro.


“As pessoas pouco sabem sobre o cancro da mama e do colo do útero. A população deve saber o que é a doença para poder preveni-la ou diagnosticá-la precocemente. Isso só é possível através da sensibilização e da adesão ao rastreio”, disse o médico, que se mostrou preocupado com o número de casos desta doença na região Centro do País.(FDS)

O El Clásico, como é conhecido o embate entre Barcelona e Real Madrid, referente à 10.ª jornada da La Liga, que deveria ter lugar no dia 26 de Outubro em Camp Nou e que foi adiado, devido aos contínuos protestos catalães que surgiram por causa de longas penas de prisão proferidas a políticos pró-independentistas, terá lugar no dia 18 de Dezembro, segundo decisão do Comité de Competição da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF). Resta, entretanto, saber se a Liga, que propunha 04 e 07 de Dezembro como datas alternativas, irá recorrer desta decisão do Comitê.

 

Apesar do adiamento deste jogo, a acção do futebol não pára na DStv e GOtv. As principais atracções da La Liga, nesta jornada, serão as partidas envolvendo Granada, Real Sociedad, Atlético de Madrid e Sevilha as quais deverão deliciar os telespectadores da DStv e GOtv em qualidade 100 por cento digital.

 

O Granada, actualmente, em terceiro lugar na classificação (dois pontos atrás do Barcelona e apenas um ponto atrás do Real Madrid), poderá chegar ao topo da tabela caso vença o Real Betis na tarde de domingo.

 

Já a Real Sociedad, o Atlético de Madri e o Sevilha, por outro lado, poderiam se juntar ao Barcelona com 19 pontos se vencerem seus respectivos jogos contra o Celta de Vigo, o Athletic Bilbao e o Getafe no sábado.

 

Na Serie A, a principal atracção vem do Estádio Olímpico, na noite de domingo, quando a Roma receber o AC Milan. Este é um encontro entre de duas equipas que procuram garantir a qualificação para a Liga dos Campeões.

 

 

Na Premier League, o destaque vai para Anfield, onde o Liverpool recebe o Tottenham Hotspur no domingo à noite. Os Reds estão num início de forma incrível e estarão ansiosos para receber os Spurs frente de seus fiéis fãs no inferno de Anfield.

 

Enquanto isso, os Spurs têm tido uma campanha difícil até agora na Premier League, com derrotas pouco habituais sendo a mais marcante, frente ao Bayern de Munique por 7-2 para a Liga dos Campeões da UEFA e uma subsequente derrota por 3 a 0 para Brighton e Hove Albion.

 

Na última temporada, as escolhas de Jurgen Klopp dominaram o Tottenham na última temporada, tendo registado vitórias em Wembley e Anfield, bem antes de também se impor na final da Liga dos Campeões frente ao mesmo adversário. Qual será o preço de uma possível quarta vitória consecutiva dos Reds?

As Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), companhia estatal, transportaram mais quase 17.500 passageiros (mais 6,6%) de janeiro a setembro deste ano do que no período homólogo de 2018, anunciou hoje a empresa em comunicado.

 

Cerca de 415.700 passageiros "foram transportados nos voos da LAM, representando um crescimento em 6,6% em relação ao período homólogo de 2018, em que foram transportados 398.208 passageiros".

 

A LAM voa para todas as províncias do país que tem uma extensão de cerca de 2.000 quilómetros e liga Moçambique a capitais vizinhas como Joanesburgo (África do Sul), Dar-Es-Salaam (Tanzânia) e Nairobi (Quénia).

 

A companhia anunciou também melhorias ao nível da pontualidade com 83% dos voos no mesmo período a respeitarem os horários, uma melhoria de 11% em relação ao período homólogo de 2018.

 

A par destes indicadores, "a companhia está em fase avançada para a introdução de mais um Boeing 737-700 e dois Bombardier Q400 para consolidar a sua frota". Com a finalização deste processo, a LAM passará a contar com três aeronaves do tipo Boeing 737-700 mais duas do tipo Bombardier Q400", conclui.

 

João Carlos Pó Jorge, diretor-geral da LAM, disse recentemente à Lusa, à margem de um evento em Lisboa, que a companhia vai investir até 120 milhões de dólares (109 milhões de euros) em novos aviões e intensificar a presença nas rotas africanas, querendo ligar África do Sul a Lisboa.

 

A companhia volta ainda a voar para a Europa, via Lisboa, a partir de março de 2020, em cooperação com a companhia aérea privada portuguesa Hi Fly. (Carta)

O Banco Único acredita que as Pequenas e Médias Empresas (PME) são a solução para um crescimento económico inclusivo e sustentável e que serão elas que terão a capacidade de criar emprego numa proporção capaz de absorver o crescente número de jovens que chegam à idade adulta, todos os anos.

 

São também as PME, por via da criação deste emprego, que serão uma peça-chave na geração de uma procura capaz de dinamizar o mercado e gerar um crescimento inclusivo e sustentado em todo o país, e assim promover uma crescente inclusão financeira de toda a população moçambicana.

 

É por isso que a estratégia PME+, que o Banco Único definiu para este segmento, tem como objectivo acrescentar valor real e contribuir de forma tangível e eficaz para ajudá-las a vencer com sucesso estes desafios, e assim criar uma maior inclusão financeira e construção de uma economia mais sólida e robusta.

 

Com este projecto, o Único quer ter um papel chave no fortalecimento e robustez do segmento de PME, com a criação de um mercado e ambiente de negócios alicerçado nas melhores práticas de gestão e de negócios, criando oportunidades de crescimento sustentável para todo o mercado e para o país.

 

O projecto PME+, agora premiado pelo portal internacional britânico Global Business Outlook, encontra-se alicerçado em cinco grandes pilares: Programa de TV – PME+; Balcão PME, na Rua José Mateus, em Maputo; Produtos e Serviços criados especificamente para este segmento, como por exemplo, a linha PME+ e a linha PME+ Comerciante, entre outros; a Assessoria PME+ e a Academia PME+, uma iniciativa de formação para gestores executivos de PME, desenvolvida em parceria e com o apoio do FSD Moçambique e ministrada pela Nova School of Business & Economics de Lisboa.

 

António Correia, CEO do Banco, disse a propósito deste prémio: “porque temos esta convicção e somos um Banco que nasceu com a ambição e compromisso de fazer a diferença no mercado e no país, contribuindo de forma relevante para acrescentar valor na vida de todos os seus stakeholders, temos investido fortemente numa estratégia de apoio e parceria com as PME no sentido de as tornar mais robustas e preparadas para enfrentar os desafios do mercado e do país, assim como fazer a diferença na economia e desenvolvimento de Moçambique, através do nosso projecto PME+. Receber agora este prémio internacional é a confirmação de que estamos a fazer a aposta certa. E isso deixa-nos sempre satisfeitos!”.

 

O Banco Único conta com um portfólio de mais de 40 prémios internacionais, tendo o Serviço de Internet Banking mais premiado do país e tendo sido eleito duas vezes o Melhor Banco de Moçambique pela Revista The Banker, do grupo Financial Times em 2016 e 2018.

 

Sediado em Moçambique e liderado por António Correia, o Banco Único é um banco universal, com forte vocação de retalho, inaugurado a 22 de Agosto de 2011, estando já entre os maiores Bancos do Sistema Financeiro Nacional e contando com presença nas oito cidades economicamente mais importantes do país. (Carta)

A empresa Linhas Aéreas de Moçambique garantiu, esta segunda-feira, que irá introduzir voos nos horários que eram operados pela Fastjet, companhia sul-africana que anunciou a sua retirada do mercado moçambicano a partir do próximo sábado, 26 de Outubro, dois anos após ter iniciado as suas operações no mercado doméstico com o certificado de operador da Solenta Aviation.

 

Em comunicado de imprensa enviado à nossa Redacção, a LAM explica que os passageiros que tenham adquirido suas passagens para viajar em voos operados em codeshare pela Fastjet, farão as referidas viagens nos voos da companhia de bandeira a serem introduzidos no horário dos voos que eram operados pela sua concorrente.

 

Lembre-se que, nesta segunda-feira, a Fastjet Moçambique Limitada anunciou a suspensão das suas operações de voo doméstico em Moçambique, a partir da meia-noite do próximo sábado, uma decisão que iria afectar também os acordos de partilha de códigos com a LAM para Maputo, Tete, Beira e Quelimane.

 

A companhia moçambicana assegura, no comunicado, que mantém o compromisso de sempre servir o passageiro com o mínimo de inconveniência, criando soluções com rigor no cumprimento de horários. (Carta)

A Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) vai investir até 120 milhões de dólares (109 milhões de euros) em novos aviões e intensificar presença nas rotas africanas, querendo ligar África do Sul a Lisboa, disse o diretor-geral, na capital portuguesa.

 

"Em África, queremos penetrar mais no mercado sul-africano e também oferecermos a Portugal o mercado sul-africano", afirmou João Carlos Po Jorge, em declarações à Lusa, à margem de um evento em Lisboa.

 

Segundo o responsável, a companhia quer ainda intensificar a frequência para Dar Al Salam (Tanzânia), Harare (Zimbabué), Lusaka (Zâmbia), Gaborone (Botsuana)".

 

"Já estamos a trabalhar com essas companhias [desses países] para, logo que o mercado cresça, oferecermos, não só o mercado regional, mas também este mercado que vem por Lisboa", reforçou.

 

Para crescer em rotas e assegurar qualidade de serviço, a empresa vai também investir em novos aviões.

 

"Estamos a pensar adquirir novos aviões cofinanciados por leasing ou financiados por bancos e pensamos que isso representa 100 a 120 milhões de dólares [de investimento], em três anos, porque a frota é pequena ainda", adiantou o diretor-geral da companhia aérea.

 

O objetivo agora, depois de o grupo ter atravessado uma situação financeira difícil, é centrar a sua atividade no seu negócio principal e desinvestir noutras áreas.

 

"A nossa intenção nos próximos anos é centrar a atividade no nosso ‘core business’ [negócio principal], linha aérea, e desinvestir nalgumas áreas que temos de hotéis, etc", exemplificou.

 

João Carlos Po Jorge admitiu, porém, que o grupo LAM quer ter também um posicionamento nos negócios do ‘catering’ (refeições para os aviões) e do ‘handling’ (serviços de apoio aos passageiros em terra).

 

"O grupo LAM tem neste momento cerca de 14 empresas participadas. Já estamos a sair de quatro ou cinco e as outras é uma questão de tempo para sair", acrescentou o gestor.

 

Quanto à situação financeira da empresa, o diretor da empresa disse que a LAM chegará, no final deste ano, ao ponto de equilíbrio.

 

"Pensamos que até ao fim deste ano atingiremos o ‘breakeaven’ [nem lucros nem prejuízo], mas temos perdas acumuladas".

 

O desinvestimento planeado, que permitirá arrecadar cerca de 14 a 16 milhões de dólares (12,6 a 14,3 milhões de euros), pode ajudar a compensar algumas das perdas, "mas não cobre de maneira nenhuma o investimento", admitiu.

 

Porém, João Carlos Po Jorge disse que não haverá “reduções drásticas" no quadro de pessoal do grupo.

 

"Estamos a ver se conseguimos realocar algumas pessoas, ou dentro da organização, ou noutras participadas. Mas achamos que já não vamos ter o excedente que iríamos ter. Por isso, não vamos ter reduções drásticas de pessoal", assegurou.

 

Neste momento, a empresa tem em curso um plano de reestruturação e a companhia, impedida de operar no espaço aéreo europeu, por razões se segurança, já anunciou, precisamente este mês, o regresso à Europa, com um voo para Lisboa.

 

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, defendeu, em 2017, que o país precisa de dar mais espaço para o setor privado nos transportes aéreos e terrestre de passageiros.

 

O antigo presidente da LAM José Viegas foi acusado de corrupção, no âmbito de uma investigação a factos relacionados com pagamentos indevidos por parte da fabricante brasileira Embraer a favor de alguns gestores da LAM e altos funcionários do Estado moçambicano, na compra e venda de duas aeronaves Embraer 190, entre os anos de 2008 e 2009.

 

A justiça moçambicana decidiu investigar o caso após surgirem notícias referindo que os três arguidos naquele processo terão recebido 800 mil dólares (670 mil euros) como contrapartida pela compra pela LAM de duas aeronaves à fabricante brasileira Embraer. (Lusa)