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Economia e Negócios

Em representação do Governo, o Primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, disse, esta segunda-feira (19), em Maputo, que o Executivo de que faz parte continua comprometido na promoção e desenvolvimento da industrialização, sobretudo na cadeia de valor da agricultura, em que tem vindo a apostar no agro‑processamento de modo a fortalecer as ligações entre este sector e a indústria, contribuindo para a redução de perdas pós‑colheita e melhorando a conservação e qualidade dos produtos agrários.

 

Procedendo à abertura do Seminário Económico sobre Industrialização, Do Rosário afirmou que, com a promoção da industrialização, o Governo pretende criar condições para que o país aumente a produção de produtos manufacturados de maior valor acrescentado e deixe de depender da produção de produtos primários.

 

“A industrialização proporciona, igualmente, oportunidades para o aumento da exportação de produtos manufacturados e substituição na importação destes produtos, gerando ganhos e poupança em moeda externa. Acreditamos que ao promover a industrialização estaremos a diversificar a nossa economia, dinamizar a transformação local dos recursos naturais, gerar mais oportunidades de emprego e renda, sobretudo para jovens e mulheres”, disse o Primeiro-ministro.

 

Para dinamizar o processo de industrialização no nosso país, Do Rosário disse que o Governo reafirma o seu compromisso de continuar a aprimorar as políticas fiscais, monetárias e sectoriais, visando facilitar a realização de investimento nacional e estrangeiro.

 

Discursando na ocasião, o Presidente da Confederação das Associações Económicas (CTA), Agostinho Vuma, anotou que a indústria manufactureira tem apresentado decréscimos significativos nos últimos 10 anos, sendo que, em 2017, a sua contribuição no Produto Interno Bruto (PIB) foi de 8,7%, contra 11,8% registado em 2008.

 

Segundo Vuma, actualmente, a indústria transformadora vale menos de 8% do PIB nacional, quando deveria valer mais do dobro para evitarmos comprar cerca de 70% do que consumimos.

 

“Pretendemos que esta seja uma ocasião para reflexão sobre os factores que têm impulsionado a desaceleração das empresas, quer os ligados aos altos custos operacionais e os relacionados à disponibilidade de financiamento ajustado à realidade do sector”, disse Vuma.

 

De entre vários factores que têm afectado a competitividade da indústria manufactureira moçambicana, destacam-se o custo das matérias-primas, o custo de capital e o custo de energia. A estes factores, acrescentou Vuma, adicionavam-se mais dois, nomeadamente o acesso ao mercado e a disponibilidade de força de trabalho habilitada para as necessidades específicas da indústria transformadora. Para reverter esse quadro, o Presidente da CTA propôs melhorias ao Governo. (Evaristo Chilingue)

“As empresas não esperam do Governo «ofertas de bandejas»”, disse, esta segunda-feira (19), o Presidente da Confederação das Associações Económicas (CTA), Agostinho Vuma, num tom que pode ser interpretado como resposta indirecta à crítica apresentada, há dias, pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.

 

Lembre-se, falando na abertura da primeira conferência nacional sobre as Micro, Pequenas e Médias Empresas, no princípio deste mês, Nyusi disse que os empresários não se podem deixar cair na dependência de apoios, reclamação de subsídios ou sobretaxas protecionistas, cuja durabilidade é de curto prazo.

 

Nesta segunda-feira, a CTA encontrou no Seminário Económico sobre Industrialização, cuja abertura foi feita pelo Primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, ocasião para indirectamente responder à crítica feita pelo PR aos empresários.

 

Enquanto Presidente da CTA, Vuma negou que as empresas moçambicanas queiram tudo na “bandeja”, pois, no entender da corporação, o que se pretende são políticas claras que ajudem a viabilizar uma indústria, como seja assegurar o mercado como chave para o desenvolvimento industrial.

 

“Aqui, todos nós somos desafiados a fazer diferente, algo que não tenhamos feito até agora. E é aqui que a CTA propõe introduzir uma nova abordagem de industrialização que assenta, essencialmente, na promoção do Conteúdo Local, através das compras do Estado. Aqui se assume que o Estado é um “Mega-projecto”, uma vez que o tamanho da sua despesa corresponde a cerca de 33% do PIB, actualmente, e já atingiu cerca de 38%, o que despoleta a necessidade de definição de políticas de aquisição que privilegiem e incentivem a adição de valor de produtos a nível local, reforçando as políticas já existentes”, explicou o Presidente da CTA.

 

Segundo Vuma, o incentivo necessário pode ser conseguido através do “Compromisso Orçamental do Governo de Moçambique de aquisição de bens e serviços produzidos localmente e com a utilização dos factores de produção locais”.

 

A CTA reconhece, porém, que o Governo tem apostado na preferência por empresas nacionais no processo de contratação pública para o fornecimento de bens e serviços, bem como na promoção de incorporação de factores nacionais em relação ao fornecimento de bens.

 

Entretanto, sublinhou Vuma, o que a agremiação propõe é a incorporação de factores nacionais em relação ao fornecimento de bens, de modo a incentivar a indústria transformadora.

 

Para materializar essa abordagem, a CTA, em parceria com o Ministério da Indústria e Comércio e outros actores, pretende fazer o mapeamento e identificação dos potenciais bens produzidos localmente, com a descrição das respectivas capacidades de produção e preços médios e identificar as necessidades do Estado em termos de aquisição de bens, o que irá ajudar a entender as potencialidades existentes na produção e no mercado local.

 

A CTA pretende, igualmente, ajudar a indústria nacional a identificar os padrões exigidos pelo Estado e os padrões dos bens locais para a sua harmonização, o que irá concorrer para garantir que o Estado assuma um compromisso de aquisição de bens produzidos localmente, numa cifra gradual e proporcional à capacidade existente, acompanhado por um plano concreto que daria indicação das metas que se pretendem atingir.

 

Dirigindo-se ao Primeiro-Ministro, empresários e demais personalidades presentes no local, o Presidente da CTA terminou o seu discurso salientando que a pandemia pode ser uma grande oportunidade para promover a industrialização e o consumo interno, pois, quando eclodiu, a indústria nacional preparou-se para dar resposta, fez mapeamento inicial das necessidades e hoje há empresas que produzem máscaras, álcool-gel, entre outras necessidades da Covid-19.

 

Assim, “o que pretendemos é que essa abordagem faça parte de uma política em que se vê o produto nacional, dentro dos padrões, como prioridade. Aqui podemos sublinhar: será uma utopia fazer crescer a indústria transformadora sem incentivos, sem a sua protecção em relação aos gigantes de fora de portas”, concluiu Vuma. (Evaristo Chilingue)

Burlados. É assim que se sentem as vítimas da SIE Xmoney Moçambique, Lda., um “banco digital”, localizado na cidade de Nacala-porto, província de Nampula, cujas operações ilegais foram denunciadas, há dias, pelo Banco de Moçambique.

 

Aliciadas pelos juros de 25% sobre o valor depositado ou investido e com remunerações de até 300% anuais, as “vítimas” aderiram ao dito “banco digital” com a esperança de verem resolvidos os seus problemas financeiros, porém, enganaram-se.

 

David Zacarias, residente de Nacala-porto, conta que aderiu aos serviços daquela instituição, convencido de que estes eram a sua salvação, uma vez que fora convidado por um responsável do suposto banco. E, como qualquer “presa”, Zacarias aceitou o convite e celebrou um contrato válido por 12 meses.

 

Não avança o valor investido, mas pede indemnização. “Não sei se serei ressarcido, pois, não sabia que era uma burla”, diz a fonte, afirmando estar feliz por não ter recrutado qualquer conhecido, porque “hoje seria mal visto”.

 

“Diziam que quem trouxesse novos clientes, ganhava bónus”, detalha.

 

Quem também pede indemnização é Sidónio André, que revela ter depositado mais de 50 mil Meticais, acreditando que renderia alguma coisa, mas já nem acredita que o valor possa ser reembolsado.

 

Recordando o caso do “banco chinês”, em Maputo (que garantia juros de 30% sobre o valor depositado), em que as vítimas nunca mais foram ressarcidas, André entende também serem remotas as possibilidades de reaver o seu dinheiro.

 

Refira-se que o Banco Central informou, há dias, que a entidade SIE Xmoney Moçambique, Lda. “não está habilitada para realizar operações de captação de fundos”, tendo sublinhado a necessidade de as pessoas não aderirem aos tais contratos de natureza ilegal e fraudulenta. Garantiu ainda ter efectuado a devida participação às autoridades competentes para a tomada de medidas apropriadas, incluindo a responsabilização dos infractores, visando proteger os cidadãos e a economia nacional. (Omardine Omar)

Um Dólar norte-americano (USD) já custa 55 Meticais depois de se ter situado em 75 Meticais nos últimos 12 meses por efeitos da crise mundial provocada pela pandemia da Covid-19. Essa desvalorização exponencial do USD a favor da moeda nacional, o Metical, está já a suscitar questionamentos em todas as vertentes.

 

Para além do Dólar, o valor do Euro também está a cair em detrimento do Metical. Se no ano passado chegou a custar 91, em finais de Fevereiro passado, até última quinta-feira (15) custava 65 Meticais, de acordo com o câmbio do Banco de Moçambique.

 

O Metical está também a ganhar terreno em relação ao Rand, embora a passos lentos. Até última quinta-feira, 1 Rand custava 3.8 Meticais, embora tenha chegado a custar 5 Meticais no início deste ano.

 

A valorização do Metical perante essas moedas (algo que começou em início de Março último), mas, com destaque para o Dólar, está já a suscitar vários questionamentos.

 

As interrogações centram-se no facto de o Metical estar a valorizar-se, enquanto a economia do país está em recessão devido, ultimamente, à crise pandémica mundial, ataques armados no centro do país, guerra na província de Cabo Delgado e efeitos climatéricos que, quando combinados, arrasam os investimentos e a produção das empresas, principalmente as Micro, Pequenas e Médias que são a maioria.

 

Perante essa realidade, questiona-se: a que se deve a apreciação do Metical? E, será benéfica a valorização do Metical, até aos níveis em que se encontra actualmente para a economia?

 

Razões da valorização do Metical

 

Começando pelas razões da valorização, o relatório divulgado em Março último pelo Banco de Moçambique sobre Conjuntura Económica e Perspectivas de Inflação aponta como factor da apreciação da nossa moeda a procura totalmente satisfeita de divisas, como resultado de uma maior fluidez que se observa no mercado cambial, bem como medidas de política monetária por si tomadas, em Janeiro passado, que incluíram o ajustamento das taxas de juro de referência.

 

Entretanto, o economista e Director-Executivo da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Eduardo Sengo, indica como razões da apreciação do Metical face ao Dólar medidas recentemente tomadas pelo Governo dos Estados Unidos da América (EUA), nomeadamente a aprovação de um pacote de 1.9 trilhões de USD para relançar aquela economia.

 

Sengo não descarta a possibilidade de a existência abundante do Dólar no mercado financeiro nacional estar a dever-se à redução drástica das importações por efeitos da crise pandémica.

 

Uma quarta razão para a valorização do Metical face ao Dólar e não só é apresentada pelo economista e académico João Mosca. Num artigo sobre a matéria, Mosca diz que a apreciação do Metical pode dever-se ao facto de o Banco de Moçambique estar a injectar, no mercado financeiro nacional, divisas (moeda estrangeira) que tinham sido reservadas para importações de bens e serviços para diferentes sectores da economia.

 

Até que níveis o Metical vai valorizar-se?

 

A taxa de câmbio tem estado a apreciar nos últimos 45 dias e, nesse período, o Metical recuperou 21 valores face ao Dólar. E, a tendência de contínua apreciação do Metical parece continuar. Face a isto, há quem questione, até quando o cenário vai estabilizar e em que níveis. Ninguém tem verdades absolutas.

 

Entretanto, em seminário virtual, ocorrido esta quarta-feira (14) sobre a matéria, Sengo avançou que a estagnação da apreciação poderá acontecer em Maio próximo, mês em que os EUA vão atingir a imunidade de grupo e começarem a reduzir os estímulos à economia. Embora o economista tenha avançado esses dados, nem ele, nem outros intervenientes no evento organizado pela Associação Moçambicana de Economistas (AMECON) foram capazes de prever até que níveis a apreciação se vai situar.

 

Impacto a todos os níveis está aí

 

Mesmo perante incertezas sobre quando e em que níveis o Metical vai parar de apreciar, o facto é que o impacto da desvalorização do Dólar e demais moedas já se está a fazer sentir na economia nacional. O impacto é, por um lado, positivo e, por outro, negativo.

 

Em entrevista ao jornal, o empresário e membro do Conselho de Administração da McNet, empresa que gere a Janela Única Electrónica, Kekobad Patel, disse que a valorização do Metical está a agradar aos empresários que se dedicam a importar, pois são menos dólares gastos, mas está a sufocar os exportadores e produtores que devem gastar mais dólares para levar seus produtos ao exterior.

 

Convidado para o debate da AMECON, o economista e antigo Director Financeiro da Hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB), Manuel Gameiro anotou que a apreciação do Metical é maléfica  para as empresas cujos activos estão em moeda externa (o facto desvaloriza os activos), mas beneficia os negócios com dívida em moeda estrangeira, pois quanto menor é o valor (por causa da depreciação), menor é também a dívida a pagar.  

 

Ainda no quadro dos efeitos da apreciação do Metical, contactamos Pacheco Faria, empresário no ramo turístico. Sem delongas, disse que a apreciação cambial está a afectar severamente agentes económicos daquele sector, porque o seu negócio assemelha-se aos exportadores também lesados.

 

“Para nós, é um prejuízo porque quando o turista chega do exterior, gasta divisas cuja correspondência em Metical é menor”, afirmou Faria. Por outras palavras, com isto faria quis dizer que, quanto maior for o valor do Dólar, melhor é no negócio do turismo em Moçambique.

 

Quando o fenómeno vai influenciar na descida de preços?

 

Em debate, a AMECON aflorou essa questão, mas todos os economistas não deram informações precisas. Eduardo Sengo, que também representava a CTA, sublinhou que a descida de preços poderá verificar-se, assim que as encomendas feitas com o Dólar em alta se esgotarem. Vincou que importações feitas em Dólar levam até três meses para chegar ao país, enquanto as requisitadas em Rand duram não mais de duas semanas graças à vizinhança com a África do Sul, de que o nosso país é largamente dependente.

 

Resumido o pensamento de Sengo: quanto mais tempo se leva para importar, maior será para o preço cair e idem para os produtos importados com base no Rand, cujo processo é relativamente curto.

 

Que acções se exigem ao Banco Central?

 

Economistas e empresários são unânimes em afirmar que o Banco de Moçambique deve tomar medidas que possam estabilizar a taxa de câmbio, porque o actual ritmo cria incerteza para a economia.

 

Para Kekobad Patel, reverter a actual apreciação do Metical é a melhor medida porque quanto mais elevado for exportar, automaticamente o Governo será exigido a subsidiar (o que é pouco provável) o processo como forma de minimizar os prejuízos dos agentes exportadores ou produtores. (Evaristo Chilingue)

Sacudida ciclicamente por tempestades, principalmente pelo ciclone Idai, em princípios de 2019, a aerogare (edifício) do Aeroporto Internacional da Beira, província de Sofala, precisa de 30 milhões de USD (perto de 185 milhões de Meticais) para se reerguer. Entretanto, com as finanças no vermelho, a empresa Aeroportos de Moçambique (ADM) não tem esse valor, nem pode obtê-lo em crédito, sendo que a instituição pública tem fé de que vai angariar a verba até ao final do corrente ano.

 

Essa informação foi nos dada, há dias, pelo Director Financeiro e Porta-voz da empresa, Saíde Júnior, em entrevista exclusiva ao jornal. Durante a conversa, o nosso interlocutor observou que o valor necessário se mostra elevado porque, para além de reabilitar, a empresa pretende modernizar a aerogare. “Precisamos de avultados investimentos porque queremos modernizar completamente a aerogare da Beira. Recorde-se, a aerogare foi praticamente o centro de refúgio de todos aqueles que sofreram drasticamente com o Idai, pelo que precisa de uma reabilitação ou provavelmente uma renovação completa. Estamos a prever que necessitemos de 30 milhões de USD”, afirmou o Director Financeiro da ADM.

 

Entretanto, face ao estado financeiro débil, “a empresa não está em condições de ir buscar 30 milhões de USD, mas achamos que deve ser uma prioridade do Governo da Beira, do Governo do país. Fizemos um pedido à Beira, aos investidores para apoiarem na melhoria da aerogare”, disse a fonte.

 

Júnior explicou ainda que o papel do Governo central no processo consiste em auxiliar na procura de fundos capazes de apoiar o projecto. “Nós faremos todos os possíveis para que consigamos este fundo ainda este ano e, o mais tardar, no segundo trimestre de 2022, as obras comecem”, assegurou o nosso entrevistado. Para a modernização da aerogare da Beira, o Porta-voz da ADM avançou que o primeiro passo já foi dado, que era desenhar o projecto executivo. Disse ainda que a empresa está quase a receber o desenho, ou seja, o protótipo para a melhoria da aerogare da Beira e através do qual calcularam-se os 30 milhões de USD necessários. (Evaristo Chilingue)

O Banco Comercial e de Investimento (BCI), a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e o Fundo de Energia (FUNAE) lançaram, na última segunda-feira (12), em Maputo, a Linha de Crédito BCI Super, de apoio ao sector agrícola com soluções de energias renováveis, escreve uma nota de imprensa recebida na nossa Redacção.

 

Citado pela fonte, o administrador do BCI, Miguel Alves, explica que as verbas da Linha serão disponibilizadas em forma de um fundo de garantia para a mitigação de risco, com a expectativa de um aligeiramento das garantias exigidas pelo banco aos operadores do sector agrícola.

 

“Esta Linha traduz-se num valioso e oportuno instrumento e numa aposta acertada de uma estratégia a qual o BCI está incondicionalmente alinhado, sendo de destacar, neste fundo, as condições atractivas que oferece para a aquisição de equipamentos de energias renováveis para uso produtivo no ramo dos agronegócios em Moçambique, seja na agricultura, seja no agro-processamento”, acrescentou Alves, citado pelo comunicado.

 

Já o representante da UNIDO, em Moçambique, Jaime Comiche, enfatizou a pertinência deste mecanismo financeiro, pois, irá suplementar a resiliência e capacidade de adaptação das comunidades locais e das Pequenas e Médias Empresas a adversidades conjunturais, para protegerem meios de subsistência, segurança alimentar e empregos.

 

De acordo com a nota, o PCA do FUNAE, António Saíde, disse, por seu turno, que a Linha irá auxiliar as actividades da instituição que dirige, nomeadamente, a implementação da visão do Governo que visa o acesso universal em 2030, um objectivo que se consubstancia através de soluções dentro e fora da rede.

 

Em representação do Governo, ainda de acordo com o comunicado do BCI, o Director Nacional de Energia, Pascoal Bacela, afirmou, no mesmo encontro, que o acto, ora testemunhado, “representa uma grande contribuição na construção da base de sustentabilidade para o serviço de fornecimento de energia a todos os consumidores à escala nacional”. Sublinhou que a promoção do uso produtivo de energia constitui um imperativo no processo de electrificação, salientando que o mesmo acontece a diferentes escalas. (Carta)